• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Mercado

Os setores da Bolsa que se beneficiam com a Selic a 10,75%

Apesar do aumento dos juros tirar atratividade da Bolsa, o índice já precificou o cenário

Por Rebeca Soares

03/02/2022 | 3:00 Atualização: 02/02/2022 | 20:19

Foto: Envato Elements
Foto: Envato Elements

Na quarta-feira (12), o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou mais uma vez a taxa básica de juros (Selic), agora a 10,75% ao ano. Mesmo com a renda fixa nos holofotes e os investidores mais avessos ao risco, especialistas reforçam que a preocupação com os novos ajustes nos juros já foi precificada no Ibovespa. O aumento da taxa, portanto, não deve puxar o índice para baixo, a não ser que o órgão apresente variáveis surpresas.

Leia mais:
  • O que esperar do Ibovespa em fevereiro
  • As ações mais recomendadas para fevereiro
  • Rússia e Ucrânia em debate na ONU: entenda o impacto no mercado
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

“A curva de juros já está precificada nos preços dos ativos da Bolsa. Na próxima reunião, esperamos mais uma alta. Se isso acontecer, vai ser bom para a Bolsa porque as ações estão com preços atrativos”, diz Kaue Franklin, especialista em renda variável do Grupo Aplix.

No acumulado do ano, o índice cresce cerca de 7%, uma leve recuperação comparada à queda de quase 12% em 2021. Esse movimento pode ser considerado uma análise técnica, ou seja, compra de ativos com preços considerados  descontados, especialmente para os investidores internacionais. Porém, é necessário ter atenção.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

“O investidor não deve comprar qualquer ação da bolsa porque vê um preço barato. É preciso seguir bons analistas e entender quem tem mais chances de ganhos ao longo do tempo”, diz Eduardo Teles, analista de renda variável da Blue3.

Com preços melhores na renda variável, o investimento estrangeiro voltou a ganhar tração no país. Na última segunda-feira (31), investidores estrangeiros ingressaram com R$ 1,88 bilhão nas ações já listadas da B3, dia em que o Ibovespa fechou em alta de 0,21%, aos 112.143,51 pontos.

Fatores externos no futuro dos juros e da Bolsa

Enquanto o Banco Central do Brasil chega à oitava elevação da Selic, o equivalente norte-americano Federal Reserve (Fed) anunciou que deve aumentar os juros do país nos próximos meses. Esse movimento também influencia alguns setores da Bolsa brasileira.

“Quando a curva de juros começar a cair, ela vai acelerar a Bolsa para cima, que já chegou a um patamar atrativo de compra. O grande problema é se isso não acontecer e se os EUA aumentarem mais do que já é projetado”, alerta Franklin, do Grupo Aplix.

Por outro lado, cenários geopolíticos capazes de causar danos à cadeia produtiva podem resultar em aumento ainda maior da inflação, como é o caso da tensão entre Rússia e Ucrânia espelhada nas relações comerciais e, inclusive, bélicas com Estados Unidos e Europa.

Publicidade

Segundo Marcelo Boragini, especialista em renda variável da Davos, o Brasil pode se tornar mais atrativo entre os mercados emergentes pelos preços descontados, assim como a saída de alocação na Rússia por receio das tensões geopolíticas.

Os setores mais impactados com a alta da Selic

Olhando diretamente para os ativos na Bolsa de valores, alguns papéis e setores podem ser penalizados com a alta dos juros. Segundo Leandro Saliba, head de renda variável da AF Invest, o grupo mais castigado são as empresas alavancadas, ou seja, as que possuem dívidas. Isso acontece porque o custo com as despesas cresce, diminuindo os lucros.

Na prática, os setores que dependem de mais renda da população vão sentir mais neste momento. “Com inflação mais alta em alimentos, energia e bem essenciais, as pessoas tendem a comprar menos, o que impacta diretamente no varejo”, indica.

Além disso, à medida que os juros aumentam, as taxas de financiamento de imóveis são elevadas, fazendo com que os brasileiros repensem antes de fechar um contrato, o que reflete na perda de atratividade das empresas de construção civil.

O porta-voz da AF Invest ainda aponta que as boas pagadoras de dividendos, como companhias do setor elétrico, sofrem com a competitividade do retorno dos juros e da inflação. “NEste setor, existem empresas chamadas de proxy bonds, que funcionam como renda fixa. Quando os juros concorrem, há uma migração desse tipo de ação distribuidora de dividendos para a renda fixa”, diz Saliba.

Publicidade

Na outra ponta, com o maior custo de spread bancário, as empresas financeiras também ampliam vantagem por lucrar com o aumento dos juros em empréstimos e financiamentos, por exemplo.

“Nem tudo é tão ruim como parece. O setor bancário consegue capturar ganhos maiores com os spreads bancários, a diferença entre o custo de captação e os juros cobrados do cliente final”, afirma Boragini, da Davos.

5 impactos da Selic na renda variável

Alexandre Brito, sócio e gestor da Finacap Investimentos, lista cinco influências diretas da Selic na Bolsa de Valores.

  • Aumento do prêmio de risco exigido pelos investidores: quem aplicar na renda variável, vai exigir um retorno maior por conta do risco em contraposição à maior segurança da renda fixa
  • Precificação do valor justo das empresas: para definir o valor justo, analistas projetam o fluxo de caixa futuro, trazendo o somatório para valor presente. Para fazer esse valuation, é necessário fazer uma taxa de desconto, ou seja, o retorno que o investidor tem em renda fixa somado ao prêmio pelo risco. Quando aumenta o prêmio pelo risco, o valor justo cai
  • Migração de investidores institucionais e pessoas físicas para a renda fixa, já que ela oferece um risco menor, como um retorno que atenda às necessidades
  • Desaceleração da economia para controlar uma expectativa de inflação futura, fazendo com que alguns setores sintam mais impacto e outros menos
  • Aumento de custo de capital para as empresas: enquanto algumas empresas têm amplo acesso ao mercado de capitais, inclusive aos internacionais, como as blue-chips, as small caps e empresas mais suscetíveis às flutuações econômicas vão sentir mais, como é o caso de varejo, construção civil, tecnologia.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Ações
  • Banco Central
  • Conteúdo E-Investidor
  • Copom
  • Ibovespa
  • Investimentos
  • Renda variável
  • Taxa Selic
Cotações
01/12/2025 16h11 (delay 15min)
Câmbio
01/12/2025 16h11 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Tecnologia cripto vai salvar o dólar do ataque dos BRICs – e Trump sabe disso, diz CEO da Hashdex

  • 2

    Conheça o investimento sustentável que lidera o ranking de rentabilidade em 2025; só 425 cotistas investem nele

  • 3

    Black Friday 2025: comprou e se arrependeu? Veja como recuperar o dinheiro

  • 4

    Dividendos extraordinários no teto levam ação VALE3 ao maior nível desde março de 2023; veja recomendações e preços-alvo

  • 5

    Ibovespa hoje: Natura (NATU3) salta 4,5%; Hapvida (HAPV3) tomba 6% e cai 19% na semana

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Se você ficou milionário, ter orientação profissional é essencial; entenda
Logo E-Investidor
Se você ficou milionário, ter orientação profissional é essencial; entenda
Imagem principal sobre o CPF na Nota: como se cadastrar? Veja passo a passo
Logo E-Investidor
CPF na Nota: como se cadastrar? Veja passo a passo
Imagem principal sobre o 13º salário do INSS: veja dígito final do cartão que recebe hoje (01)
Logo E-Investidor
13º salário do INSS: veja dígito final do cartão que recebe hoje (01)
Imagem principal sobre o Nasdaq: o que é o índice?
Logo E-Investidor
Nasdaq: o que é o índice?
Imagem principal sobre o PIS/PASEP: como consultar número pelo app do FGTS
Logo E-Investidor
PIS/PASEP: como consultar número pelo app do FGTS
Imagem principal sobre o Este é um dos conselhos de Warren Buffett para a Geração Z
Logo E-Investidor
Este é um dos conselhos de Warren Buffett para a Geração Z
Imagem principal sobre o S&P 500: o que é o índice?
Logo E-Investidor
S&P 500: o que é o índice?
Imagem principal sobre o Resultado da Mega-Sena 2945: HORÁRIO ALTERADO; veja quando saem números
Logo E-Investidor
Resultado da Mega-Sena 2945: HORÁRIO ALTERADO; veja quando saem números
Últimas: Mercado
Mercados iniciam dezembro sob pressão após tom mais duro do Banco Central do Japão
CONTEÚDO PATROCINADO

Mercados iniciam dezembro sob pressão após tom mais duro do Banco Central do Japão

Patrocinado por
Ágora Investimentos
Ibovespa hoje inicia dezembro em baixa com cautela global; Galípolo, Powell e Focus ditam rumo dos negócios
Mercado
Ibovespa hoje inicia dezembro em baixa com cautela global; Galípolo, Powell e Focus ditam rumo dos negócios

As perdas no exterior limitam o fôlego da Bolsa hoje (1º), embora commodities sejam favoráveis; há espaço para realização de lucros

01/12/2025 | 04h00 | Por Igor Markevich, Camilly Rosaboni e Beatriz Rocha
Ibovespa hoje: Natura (NATU3) salta 4,5%; Hapvida (HAPV3) tomba 6% e cai 19% na semana
Mercado
Ibovespa hoje: Natura (NATU3) salta 4,5%; Hapvida (HAPV3) tomba 6% e cai 19% na semana

Índice da B3 fechou em alta com apoio do desempenho das ações da Vale (VALE3) e do Itaú (ITUB4)

28/11/2025 | 20h01 | Por Beatriz Rocha
Ibovespa na semana: Hapvida (HAPV3) desaba quase 20%; Vamos (VAMO3) é maior alta
Mercado
Ibovespa na semana: Hapvida (HAPV3) desaba quase 20%; Vamos (VAMO3) é maior alta

O Ibovespa subiu 2,78% na última semana de novembro, fechando no patamar recorde de 159.072,13 pontos

28/11/2025 | 19h36 | Por Jenne Andrade

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador