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Mercado

Fundos de ações perdem para o Ibovespa em 2022

Até 16 de março deste ano, as aplicações acumulavam baixa de 2% no ano, enquanto o índice subia 6%

Por Jenne Andrade

22/03/2022 | 3:01 Atualização: 22/09/2022 | 9:11

De acordo com especialista, mais de 90% da alta do Ibovespa vem do desempenho das empresas de commodities. Foto: REUTERS/Paulo Whitaker
De acordo com especialista, mais de 90% da alta do Ibovespa vem do desempenho das empresas de commodities. Foto: REUTERS/Paulo Whitaker

O Ibovespa promoveu um verdadeiro massacre aos fundos de ações em 2022. Enquanto o índice acumulou uma valorização de 6% até o dia 16 de março, na mediana as aplicações tiveram um retorno de -2%.

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A distância já foi maior: até o final de fevereiro, o indicador estava positivo em 9,8%. Já os fundos de ações tinham rentabilidade acumulada de 1,51%. Os dados foram levantados pela Economatica Brasil a pedido do E-Investidor, levando em conta fundos com mais de 1 mil cotistas, não-exclusivos e que não sejam mono-ações, setoriais, indexados ou de FGTS.

Esse descolamento acontece na esteira da guerra na Ucrânia, um fator inesperado para o mercado. Enquanto a Rússia é um importante exportador de petróleo e gás natural, o país invadido é referência em insumos como milho e trigo, além de também exportar minério de ferro.

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Por isso, uma das consequências econômicas mais imediatas do conflito bélico foi a escalada dos preços das commodities, em função da interrupção das produções e os embargos aos produtos russos.

A valorização dessas matérias-primas beneficiou as companhias do segmento, como a Petrobras (PETR4), que têm grande peso no Ibovespa. Somente as ações da petroleira estatal, que estão em alta de 7,91% no ano, correspondem a 6,4% do Ibovespa. Essa fatia só perde para a Vale (VALE3), ligada ao minério de ferro, cuja influência é de 16,9%.

Os papéis VALE3 também estão em alta de 27,61% no período. No total, o Índice Teva Ações Commodities Brasil, formado por empresas brasileiras do setor, está em alta de 7,1% no ano.

De acordo com Pietro Reckman, CFA, especialista da Ágora Investimentos, mais de 90% da alta do Ibovespa vem justamente do desempenho das empresas de commodities. Eliminando os efeitos dessas companhias, a performance do Ibovespa viria em linha com a mediana dos fundos de ações.

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“O preço das ações de empresas produtoras acabaram acompanhando a alta dos insumos”, afirma Reckman. Segundo o especialista, dos 3,95% de alta do Ibovespa até 15 de março, 3,85% foram decorrentes do setor de commodities.

Além disso, na virada de 2021 para 2022, muitos gestores seguiram a ‘tese’ de reabertura econômica. Isto é, que as companhias voltadas para atividades presenciais iriam voltar a se beneficiar. Seria o caso, por exemplo, de shoppings centers e varejistas.

Entretanto, com a subida das expectativas para inflação e juros, as companhias que dependem do consumo ficaram prejudicadas. A Selic chegou aos 11,75% na semana passada e pode encostar nos 13% até o fim do ano. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve chegar aos 6,59%.

A tese de reabertura não se confirmou e o setor de consumo e varejo registra queda de 15% em 2022. “Se muitos gestores estavam com essa tese para esse setor e acabaram ficando com alocação em consumo e varejo acima do que é no Ibovespa, essa seria uma boa justificativa para a performance negativa dos fundos”, afirma Reckman.

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Dentro do Ibovespa, as empresas de commodities têm peso de mais de 30%. Consumo e varejo, por sua vez, são responsáveis por uma fatia inferior a 7% no índice. “As empresas especialistas em gestão não compram muita commodity, não vão ter 31% da carteira voltada a commodities. As gestoras de estratégia fundamentalista vão ver quais empresas estão com um preço/lucro atrativo, que estão em queda e têm perspectivas de crescer. E as companhias de commodities estão caras, elas têm um preço/lucro muito apertado, negociação muito alta e sem muito upside (potencial de alta)”, afirma Rodrigo Franchini, sócio da Monte Bravo Investimentos.

O especialista da Monte Bravo explicou que é difícil analisar de forma fundamentalista essas companhias porque elas funcionam por demanda específica. “E ninguém esperava que uma guerra entre Rússia e Ucrânia aconteceria e faria os preços das commodities dispararem”, diz. “Se você puxar a carteira de um fundo de ações, você vai ver que terá comércio interno, varejo, turismo, aviação. Claro, terá um pouco de commodities, mas não em mais de 1/3 do fundo, como acontece no Ibovespa.”

João Beck, economista e sócio da BRA, ressalta que no longo prazo os fundos de ações superam o Ibovespa. “O Índice Bovespa tem quase 33% de composição em ações ligadas a commodities. E por volta de mais 15% em bancos. Os gestores ativos de ações em geral tem uma carteira bem mais diversificada. Não há o costume de expor mais do que 5% da carteira numa só ação ou mais do que 20% num só setor”, ressalta.

As maiores altas e baixas

Os fundos de ações com os maiores retornos de 2022, de acordo com dados da Economatica, foram da gestora Alaska. As aplicação são ligadas a Brazilian Depositary Receipts (BDRs) – títulos negociados na B3 lastreados em ações de empresas listadas em bolsas estrangeiras.


O Alaska Black FIC FIA II BDR Nivel I é voltado para investidores no geral e teve retorno de 15,59% no ano. Seu par para investidores qualificados, o Alaska Black FIC FIA BDR Nivel I, conseguiu uma rentabilidade de 15,56%. Ambos investem em cotas do fundo master da gestora, que pode aplicar em BDRs e ações emitidas no exterior, ações brasileiras, juros, índices e moedas.

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Segundo informações da Status Invest, até novembro do ano passado, 89,12% do patrimônio do fundo master estava alocado em ações. Deste montante, os papéis de empresas de commodities, como Suzano (SUZB3), Vale (VALE3), Braskem (BRKM5), Gerdau (GGBR4), Petrobras (PETR3) e Klabin (KLBN11) representam 40,5%.

"O resultado até aqui, em 2022, é fruto da alocação de capital em empresas com operações relacionadas a commodities, um movimento que iniciamos no final de 2020 e continuou ao longo de 2021", afirma Eduardo Mestieri, analista da Alaska Asset. "Não gostamos de segmentar nosso desempenho no mercado em períodos curtos e avaliamos nossas estratégias sempre em prazos mais longos. "

Para navegar em um cenário como o atual, com eleições à vista e noticiário externo bastante volátil, a Alaska Asset busca separar o que é ruído do que é realmente um risco às empresas. "Tentamos prestar atenção apenas nos acontecimentos que têm potencial real de impacto em suas capacidades de geração de caixa. Adotamos uma postura exclusivamente reativa quando vemos que uma narrativa traz alterações nos preços dos ativos, porém com pouco ou nenhum impacto em suas capacidades de geração de resultado no longo prazo. Nesses casos, tendemos a fazer mudanças táticas na carteira para nos aproveitarmos das oscilações de mercado", diz Mestieri.

Dentro da lista dos 10 fundos de ações com os maiores retornos, aplicações com estratégias atreladas a dividendos são destaques. Essas companhias são mais resilientes a ambientes adversos, como o cenário econômico atual, de juros e inflação mais altos. “As empresas de dividendos geralmente são mais maduras, já entregam resultado hoje. Então o aumento de juros não impacta tanto”, salienta o analista.

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Na outra ponta, os piores fundos em rentabilidade no ano pertencem à Vitreo. O Vitreo Metaverso Acoes FIA Bdr Nivel I e o Vitreo Canabidiol FIA Ie apresentaram retornos negativos de 34,78% e 32,41%, respectivamente.

O primeiro investe exclusivamente em ações de empresas globais ligadas à tecnologia blockchain e ao desenvolvimento do metaverso, além de criptoativos. O segundo investe em ações globais de companhias ligadas ao canabidiol, assim como em papéis de companhias que podem se beneficiar da sua legalização.

Segundo Franchini, o setor de cannabis ainda não é uma boa aposta. “É um case muito montado na estratégia de eventualmente acontecer uma regulamentação e as empresas do segmento conseguirem atribuir lucro. As ações desse setor nunca deslancharam, dificilmente você verá casas de análise apontando como um bom negócio”, afirma.

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Já para Reckman, especialista da Ágora Investimentos, não é novidade que fundos atrelados a techs e demais setores de alto crescimento estejam indo mal, já que essas companhias têm muito do seu valor ligado a expectativas de crescimento futuro. Por isso são chamadas de ações ‘growth’ (crescimento, em inglês).

“Em um movimento de inflação mais alta, o mercado espera que os bancos centrais subam as taxas de juros. Com isso, a taxa de desconto dessas empresas aumenta. O crescimento fica mais caro e o valor das techs é reduzido”, explica.

George Wachsmann, CIO e sócio-fundador da Vitreo, endossa essa visão e relembra que no início do ano houve uma queda generalizada no setor de tecnologia no exterior, por conta das expectativas de que as taxas de juros norte-americanas iriam subir.

“Instantaneamente todos os ativos de alto crescimento perderam valor, como os de tecnologia. São empresas que precisam de muito investimento para crescer e quanto mais altas as taxas de juros estão, menos abundante é o capital disponível”, diz. “O mesmo ocorre com o setor de cannabis, que também é de alto crescimento.”

Além da queda das ações growth na esteira da alta dos juros no mundo, a exposição cambial dos fundos da Vitreo também é um fator que pesou na rentabilidade. Wachsmann ressalta que só a queda do dólar frente ao real resultou em um impacto negativo de -10% a -15% nas aplicações.

Em 2022, a divisa norte-americana cede mais de 11% frente à moeda brasileira, na esteira da alta das commodities no exterior. “O real se valorizou frente ao dólar. Quando isso acontece, a cota do fundo sofre, cai com a variação cambial”, explica Wachsmann. Essa situação é vista no ranking. Entre as maiores quedas, além de fundos voltados para tecnologia, também se destacam aplicações ligadas ao dólar.

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