- Segundo levantamento da Multimarcas Consórcios feito em dezembro de 2022 com 31.171 participantes, o perfil de quem busca se associar para comprar algo de alto valor têm gênero e estado civil definido
- Contudo, é recomendável que haja planejamento e atenção por trás da escolha de se tornar um consorciado
A busca pelos consórcios, que funcionam como associações entre pessoas ou empresas para conseguir bens em comum, registrou recordes no ano passado em um cenário de taxa Selic na casa dos dois dígitos. De acordo com a Associação Brasileira de Administradora de Consórcios (Abac), o número de participantes ativos cresceu 9% em 2022 na comparação com o ano anterior, representando 9,12 milhões de consorciados ao todo. Mas existe um padrão que se destaca entre eles: a maioria é formada por homens e solteiros.
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Segundo levantamento da Multimarcas Consórcios feito em dezembro de 2022 com 31.171 participantes, o perfil de quem busca se associar para comprar um produto de alto valor têm gênero e estado civil definido, com 72,4% sendo composto por homens e 83,6% por pessoas sem relacionamentos legais. Dentre os casados, que representam 16,4% do total, as preferências são por imóveis, enquanto os solteiros optam por automóveis e motos.
“Contratar um consórcio tem sido uma alternativa para o brasileiro que precisa se planejar para adquirir seus bens, na maioria das vezes, as opções tradicionais trazem mensalidades que não cabem no bolso do cidadão comum”, comenta Fernando Lamounier, diretor de novos negócios da Multimarcas.
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O levantamento mostra que a renda dos participantes está concentrada, principalmente, na faixa de R$ 1 mil a R$ 3 mil mensais. Ainda de acordo com os dados, as motos são compradas principalmente por pessoas de renda mais baixa, enquanto automóveis e imóveis são alvos de clientes de renda em patamar médio, entre R$2 mil e R$5 mil. Caminhões são comprados apenas por quem tem maior poder aquisitivo, com renda mensal a partir de R$5 mil.
Contudo, como explicamos anteriormente nesta matéria, é recomendável que haja planejamento e atenção por trás da escolha de se tornar um consorciado. Apesar de estar livre de taxas de financiamento, é importante manter o pagamento em dia para evitar processos por inadimplência, além de que desfazer-se de um consórcio pode acarretar em prejuízos para o consumidor.