Publicidade

Tempo Real

Apple (AAPL34): pode ganhar um novo mercado após o iPhone 15

Analistas Wedbush Securitie destacam que o novo modelo pode ser um impulso incremental para a empresa

Apple (AAPL34): pode ganhar um novo mercado após o iPhone 15
Fachada de loja da Apple (Fonte: Shutterstock)

Apesar do lançamento do iPhone 15 não ter empolgado o mercado e as ações da Apple (AAPL34) terem encerrado o pregão de ontem no vermelho, analistas do fundo de investimentos Wedbush Securitie destacam que o novo modelo pode ser um impulso incremental para a empresa continuar ganhando participação de mercado (market share) na China.

Na contramão do mercado, o fundo considera “exageradas” as preocupações com a proibição do uso dos aparelhos da gigante americana por funcionários do governo da China, o seu maior mercado. “A Apple ganhou cerca de 300 pontos-base (bps) de participação no principal mercado da gigante asiática nos últimos 18 meses, e esta toada tende a continuar com o iPhone 15”, afirmam os analistas Daniel Ives, John Katsingris e Steven Wahrhaftig, em relatório divulgado nesta terça-feira, 12.

No pior cenário de restrição da Apple na China, o Wedbush Securities calcula que o resultado seria de uma perda de cerca de 500 mil vendas de iPhones, uma quantidade “pequena” em relação a projeção de venda de 45 milhões do produto no país asiático nos próximos 12 meses.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Para o sócio e analista de investimentos da GeoCapital, André Kim, essa eventual restrição na China deve prejudicar a fabricação do produto, o consumo e até o emprego de diversos trabalhadores locais, uma vez que a maioria dos seus produtos é montada na China. “É radical restringir a comercialização e vejo essas declarações como uma forma de entrar na agenda de ‘politicagem’ usando, de certa forma, a Apple como artifício para chamar atenção”, afirma Kim.

Mesmo com a ponderação dos analistas, a Apple ainda enfrenta uma nova ameaça competitiva no mercado chinês por parte da gigante Huawei Technologies que está vendendo um smartphone com capacidade para conexão ultrarrápida. Ainda nesta terça-feira, mesmo dia de lançamento do iPhone, o diretor de cibersegurança da Huawei do Brasil, Marcelo Motta, disse que a multinacional chinesa está trabalhando na evolução do 5G para o 5.5G, modalidade que poderá oferecer tráfego de dados dez vezes mais veloz.

Com queda de 1,71%, os papéis da Apple cederam a uma movimento de realização no pregão de hoje, mas mantiveram um acúmulo de ganhos de 36,08% no ano. Parte da queda, segundo Kim, pode estar associada à decepção dos investidores com o novo modelo divulgado nesta tarde.

“Os lançamentos da Apple costumam ser em setembro e o mercado já tem o hábito de precificar antecipadamente. No dia do lançamento sempre espera uma grande novidade, e se decepciona. Toda vez que tem lançamento, a reação não é boa. Mas a queda de hoje nem foi tão expressiva”, disse o analista.

Publicidade

Web Stories

Ver tudo
<
Cursos, passagens aéreas e cashback: confira as promoções da Black Friday do mercado financeiro
Como usar o Tesouro IPCA + 7% para aumentar a sua aposentadoria
Antecipação do 13º salário vale a pena?
Até 100% de desconto: carro elétrico tem isenção de IPVA no DF e em mais 5 Estados; saiba como pedir
Salário baixou? Conheça 5 países que reduziram jornada de trabalho
O retorno de Trump pode afetar as suas futuras viagens e investimentos?
Quanto você pode receber de cashback das contas de água, internet e luz?
A rua mais cara do mundo fica no Brasil? Descubra
13º salário: quem não tem direito ao pagamento?
Estas moedas de 50 centavos podem valer R$ 5 mil; veja se você tem em casa
Como Warren Buffett ganhou US$ 282 milhões com o Nubank?
Nem aquecedor, nem ar-condicionado: estes truques vão aquecer a casa sem pesar a conta de luz
>