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Casas Bahia (BHIA3): ações atingem menor cotação da história

Papéis lideraram as perdas do Ibovespa na sessão

Casas Bahia (BHIA3): ações atingem menor cotação da história
(Foto: Márcio Fernandes/ Estadão)

As ações da Casas Bahia (BHIA3) lideraram as perdas do Ibovespa nesta segunda-feira (30). Os papéis da varejista encerraram o pregão em desvalorização de 6,25%, sendo negociados a R$ 0,45, a menor cotação da história da empresa.

Ao longo da sessão, os ativos oscilaram entre máxima a R$ 0,50 e mínima a R$ 0,45.

No dia, outras varejistas operaram no campo negativo, como o Magazine Luiza (MGLU3), que encerrou o pregão em queda de 6,16%, e a Petz (PETZ3), que terminou o dia em baixa de 4,86%. O movimento acompanhou um certo ceticismo do mercado com a questão fiscal no País, após falas de Fernando Haddad e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Em coletiva de imprensa nesta segunda, o ministro da Fazenda se negou a responder se o governo está comprometido com a meta de zerar o déficit das contas públicas no ano que vem. Questionado por jornalistas, Haddad se limitou a responder que irá “buscar o equilíbrio fiscal de todas as formas justas e necessárias para que nós tenhamos um País melhor”.

Os questionamentos vieram após o presidente Lula afirmar na sexta-feira (27) que dificilmente o Brasil atingirá o déficit zero nas contas públicas em 2024. “Não quero fazer cortes em investimentos de obras. Se o Brasil tiver déficit de 0,5% ou 0,25% não é nada. Absolutamente nada”, afirmou o chefe do Executivo na ocasião.

Além das preocupações com a economia nacional, pesa sobre os papéis da Casas Bahia (BHIA3) a desconfiança do mercado em relação à empresa. A partir do dia 14 de setembro, as ações tornaram-se penny stocks, ou seja, passaram a ser cotadas a menos de R$ 1, após o follow on (oferta subsequente) da companhia decepcionar o mercado. Veja detalhes nesta reportagem.

De lá para cá, o ativo já desvalorizou 50%. Agora, o Grupo pretende levar à Assembleia Geral Extraordinária (AGE), no dia 16 de novembro, uma pauta que trata do grupamento de ações, na proporção de 25 para 1. Dessa forma, quem tem 100 ações passa a ter quatro, porém, o valor investido permanece o mesmo para o acionista. Confira aqui a opinião de analistas sobre a proposta.

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O principal objetivo do grupamento seria aumentar a liquidez e a atratividade dos papéis da varejista no mercado, buscando evitar a classificação de penny stock. Além disso, ter ações cotadas acima de R$ 1 é também uma exigência para que a companhia continue fazendo parte do Ibovespa, o principal índice da B3.

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