O Ibovespa encerrou o pregão desta sexta-feira (2) em baixa de 1,53%, aos 94.015,68 pontos e com giro financeiro de R$ 23,1 bilhões. O principal índice da B3 caiu em linha com as bolsas norte-americanas.
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O Ibovespa encerrou o pregão desta sexta-feira (2) em baixa de 1,53%, aos 94.015,68 pontos e com giro financeiro de R$ 23,1 bilhões. O principal índice da B3 caiu em linha com as bolsas norte-americanas.
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Nos EUA, a aversão ao risco aumentou com a confirmação do diagnóstico de covid-19 do presidente americano, Donald Trump, e também pelas divergências entre o governo e o Congresso americano em relação a uma nova rodada de estímulos fiscais.
No Brasil, a preocupação dos investidores sobre como o governo vai financiar um novo programa de auxílio em 2021 também ajudou a empurrar o índice para baixo.
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Apesar do desempenho negativo do Ibovespa, nem todos os papéis caíram. As três ações que registraram as maiores altas no dia no Ibovespa foram Santander (SANB11), CSN (CSNA3) e Bradesco (BBDC4).
Confira o que afetou o desempenho desses três papéis:
Com valorização de 1,79%, as ações da empresa encerraram o pregão com o melhor desempenho do dia, cotadas a R$ 28,40. Os papéis da instituição foram impulsionados com a aprovação da medida provisória que amplia de 35% para 40% a fatia do benefício de aposentados e pensionistas do INSS que pode ser comprometida com empréstimos consignados.
Além disso, Luiz Roberto Monteiro, operador de mesa institucional da Renascença, disse ao Broadcast que a decisão do Banco Central de prorrogar até abril de 2021 a vigência da alíquota temporária de 17% dos compulsórios sobre recursos a prazo também contribuíram para a alta do ativo. O BC ainda que, a partir de abril de 2021, a alíquota a ser aplicada será de 20% – e não mais de 25% (alíquota original antes da redução temporária).
No mês, as ações da empresa têm valorização de 1,57% e no ano, queda de 39,38%.
Com alta de 1,45%, as ações da empresa tiveram o segundo melhor desempenho do dia e encerraram o pregão cotadas a R$ 16,78. O papel da companhia foi alavancado nesta sexta (2) após o Credit Suisse afirmar novamente, em relatório, que vê espaço para mais um aumento nos preços de vergalhões e de aço laminado vendidos no Brasil já neste mês, após outras rodadas de reajuste desde julho.
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Além disso, os investidores compraram posição no papel à espera por novidades sobre o IPO da CSN Mineração. “É a questão da Casa de Pedra. Se esse IPO não sair, a ação da CSN vai derreter”, afirmou Alexandre Soares, operador da BGC Liquidez, ao Broadcast.
No mês, as ações da empresa têm valorização de 1,70% e no ano, de 18,92%.
Com variação positiva de 0,82% no dia de hoje, as ações da empresa fecham o top 3 das maiores altas do pregão, cotadas a R$ 19,64. Os papéis do banco subiram pelos mesmos motivos dos do Santander.
“O volume de recursos que os bancos teriam que repassar para o Banco Central diminui, sobrando mais dinheiro para alocarem em produtos rentáveis”, disse Monteiro, da Renascença, ao Broadcast.
No mês, as ações da empresa têm valorização de 1,29% e no ano, queda de 39,74%.
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*Com Estadão Conteúdo
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