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Ação da JBS (JBSS3) é a preferida do BTG no setor; veja a análise de mais empresas

O banco espera que os balanços apontem um 4º trimestre de 2023 saudável para os frigoríficos brasileiros

Ação da JBS (JBSS3) é a preferida do BTG no setor; veja a análise de mais empresas
(Fonte: Shutterstock/rafapress/Reprodução)

O BTG Pactual (BPAC11) espera que os balanços apontem um quarto trimestre de 2023 saudável para os frigoríficos brasileiros, com JBS (JBSS3) sendo a ação preferida (top pick) diante da melhora sequencial de resultados “à medida que a diversificação continua a dar frutos”.

Para Minerva (BEEF3) e BRF (BRFS3), o banco também espera bons resultados, enquanto para Marfrig (MRFG3) a projeção é de um período mais fraco devido à deterioração das margens da carne bovina nos Estados Unidos. Já a queda dos custos de commodities deve sustentar as margens de M. Dias Branco (MDIA3) em níveis similares ao do trimestre anterior, avalia o BTG.

JBS

Para JBS, os analistas Thiag Duarte e Henrique Brustolin não esperam ainda um trimestre particularmente forte. “Porém, continuamos vendo a diversificação da empresa dando frutos e levando a resultados consolidados mais sólidos”, dizem. Eles estimam receitas de R$ 93,8 bilhões – alta anual de 1% e trimestral de 3% – e o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 5,8 bilhões – alta anual de 25% e trimestral de 10%. A recomendação é de compra.

Minerva

Sobre Minerva, “os preços da carne bovina devem continuar a afetar o dinamismo das receitas, mas uma estabilização nos últimos meses, juntamente com comparações anuais mais fáceis, devem significar que os preços não serão mais um obstáculo como nos anteriores”, afirma o BTG Pactual. O valuation (valor do ativo, cálculo em que é possível estimar o preço mais provável do ativo ou empresa em dado momento) pouco exigente sustenta a recomendação de compra, mas a falta de visibilidade sobre a aquisição dos ativos da Marfrig “pode limitar os gatilhos por enquanto”, pondera o banco.

BRF

Em relação à BRF, os analistas esperam que os custos da alimentação continuarão a cair, “uma vez que os grãos originados durante a colheita abundante do ano passado fluem através da cadeia de produção e dos resultados, promovendo a expansão das margens em todas as divisões”. O rendimento do fluxo de caixa do acionista (FCFC), por outro lado, leva a uma recomendação neutra.

Marfrig e M. Dias Branco

A recomendação também é neutra para Marfrig e M. Dias Branco. No caso da primeira, a sua subsidiária National Beef “deve continuar a superar os pares, mas a redução da oferta de gado deve gerar resultados mais fracos na divisão”, avalia o BTG Pactual.

M. Dias Branco, por sua vez, deve entrar em 2024 com uma base mais forte, na visão do banco, mas há ponderações: “uma maior visibilidade sobre um desempenho mais consistente no turnover seria fundamental para uma visão mais construtiva sobre as ações“.

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