Vale (VALE3): ações passam a subir com estímulo chinês no radar

O movimento de recuperação é embalado pela notícia de que a China se comprometeu a atender as necessidades financeiras do setor imobiliário, conforme informações do jornal chinês Diário do Povo. No país asiático, a Administração de Supervisão Financeira do Estado afirmou que focará em implementar mecanismos de coordenação para projetos urbanos. O órgão também se comprometeu a eliminar riscos de modo efetivo e ordenado, reformando pequenas e médias instituições financeiras.

Apesar do anúncio, o temor sobre uma possível interferência política na Vale continua a pesar sobre os papéis da empresa. Na noite de segunda-feira (11), a companhia informou que José Luciano Duarte Penido renunciou ao cargo que ocupava desde 2019, como membro do Conselho de Administração. Em sua carta de saída, ele afirmou que o processo sucessório do comando da mineradora “vem sendo conduzido de forma manipulada, não atende ao melhor interesse da empresa, e sofre evidente e nefasta influência política”.

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Vale lembrar que o Conselho da companhia optou por manter Eduardo Bartolomeo no cargo de CEO da mineradora até o fim de 2024. Em comunicado na última sexta-feira (8), a Vale informou que o executivo irá apoiar a transição para a nova liderança no início de 2025, além de atuar como advisor (orientador) da companhia até dezembro do mesmo ano.

Em reposta às notícias sobre a carta de saída de Penido, a Vale enviou ao mercado um comunicado na noite de terça-feira (12) afirmando que o processo sucessório corre de forma regular. “O Conselho de Administração da Vale esclarece, no que tange ao processo de definição do Presidente da Companhia, que sua atuação está rigorosamente em conformidade com o Estatuto Social da Vale, o Regimento Interno do órgão e as políticas corporativas”, destacou a mineradora.
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