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Os 3 fatores que fazem o Itaú BBA recomendar compra de Randon (RAPT4) agora

Empresa divulgou nesta segunda-feira a prévia operacional do 3º trimestre de 2024; confira

Os 3 fatores que fazem o Itaú BBA recomendar compra de Randon (RAPT4) agora
Randon divulga os números de suas receitas no terceiro trimestre de 2024 (Fonte: Shutterstock/Reprodução)

A receita da Randon (RAPT4) somou R$ 3,13 bilhões no terceiro trimestre de 2024, alta de 8,2% na comparação com o terceiro trimestre de 2023. A informação foi divulgada pela companhia em documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (21).

A empresa somou receita de R$ 976,6 milhões em setembro de 2024, mais R$ 1,1 bilhão em agosto e R$ 1,057 bilhão em julho. No mês de setembro, a receita da Randon apresentou uma queda de 1% em relação a setembro de 2023. Em agosto, a companhia teve uma alta de 9,5% na comparação com agosto do ano passado. Já em julho o salto foi de 16,9%.

Os número divulgados nesta segunda-feira são apenas a prévia operacional da fabricante de implementos rodoviários. O balanço final com a divulgação de lucros e dividendos da Randon deve ser apresentando somente no dia 7 de novembro de 2024.

Quanto a ação da Randon deve subir até o fim do ano?

As ações RAPT4 podem subir 45,88% até o fim de 2024, segundo relatório do Itaú BBA. A alta é com base no preço-alvo de R$ 16,50 calculados pelos analistas para o fim de 2024. A cifra representa a alta de 45,88% da ação em relação ao fechamento desta última sexta-feira (18), quando a ação da Randon fechou o pregão a R$ 11,31. O banco classifica a ação da Randon como outperform, desempenho acima da média do mercado, que é equivalente à compra.

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O otimismo com o ativo acontece por conta de três fatores. O primeiro se deve à internacionalização de alguns negócios da empresa; o segundo fica com a alocação de capital da companhia ser direcionada para negócios com uma margem de lucratividade maior. E o terceiro fator é a ação da companhia estar sendo negociada a múltiplos atrativos.

Na visão de Daniel Gasparete, Gabriel Rezende e Luiz Capistrano, a internacionalização deve ser um pilar fundamental para uma maior resiliência da Randon no futuro. Nesse sentido, eles comentam que as perspectivas para o negócio de reboques e autopeças da fabricante são positivas, visto que o modelo de negócio auxilia a Randon a focar em aumentar sua presença em outro país, como os Estados Unidos. Essa presença acontece por meio da Hércules, empresa adquirida em julho de 2022.

“Alinhada a esta estratégia, a Randon anunciou que a Hércules fechou um novo contrato para 3 mil reboques a serem fornecidos ao longo de 10 a 12 meses a partir do segundo semestre de 2024. Dada a desaceleração do mercado norte-americano e a 4.423 unidades vendidas nos Estados Unidos nos últimos doze meses, este volume parece fornecer potencial positivo para nossas estimativas de trailer e para consenso”, dizem Gasparete, Rezende e Capistrano, que assinam o relatório do Itaú BBA.

Margens da Randon

Os analistas lembram que a empresa está se concentrando em negócios com margens mais elevadas, como o segmento de autopeças e Fras-le. Por causa disso, eles relatam que a Randon deverá dar prioridade ao crescimento inorgânico no exterior para essas duas divisões. “A administração explicou que a internacionalização de seus negócios de reboques continuará, mas este mercado específico na América do Norte é altamente dependente nas redes de distribuição, o que poderá resultar num ritmo de crescimento gradual no futuro”, apontam os especialistas.

O otimismo do Itaú BBA com a Randon (RAPT4) é grande, visto as questões técnicas que envolvem o modelo de negócios da empresa.