As bolsas da Europa encerraram o dia em alta, na expectativa por um possível acordo de cessar-fogo entre Ucrânia e Rússia. Também esteve no foco dos investidores a disputa comercial entre EUA e União Europeia.
Em Londres, o índice FTSE 100 avançou 0,53%, a 8.540,97 pontos. O DAX, de Frankfurt, subiu 1,52%, para 22.667,76 pontos. Já o CAC 40, em Paris, teve alta de 0,59%, a 7.988,96 pontos. Em Madri, o Ibex 35 cedeu 0,73%, a 12.783,90 pontos, enquanto, em Lisboa, o PSI 20 subiu 0,36%, a 6.763,06 pontos. Em Milão, o FTSE MIB fechou em alta de 1,61%, a 38.307,11 pontos. Os números são preliminares.
Ontem, o governo ucraniano aceitou uma proposta de cessar-fogo de 30 dias feita pelos EUA, e a Rússia informou que precisa conversar com os americanos sobre os resultados das negociações com a Ucrânia na Arábia Saudita antes de comentar se aceitará um acordo. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, não descartou a possibilidade de um telefonema entre o presidente russo, Vladimir Putin, e o americano, Donald Trump, o que pode ser organizado “muito rapidamente, se necessário”. Trump informou que deve conversar com Putin ainda nesta semana.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
A possibilidade de paz na Ucrânia deixou as rusgas comerciais em segundo plano. Hoje, a UE anunciou que tarifará 26 bilhões de euros em produtos dos EUA, em resposta à decisão do governo Trump de seguir adiante com a tarifação de importações de aço e alumínio a partir de hoje.
No topo do Stoxx 600, a farmacêutica dinamarquesa Zealand Pharma saltou 38% em Copenhague após anunciar um acordo com a concorrente suíça Roche (+3,88% em Zurique) para o desenvolvimento conjunto de um remédio contra a obesidade.
Em Madri, a Inditex cedeu 7,9% e foi o maior recuo porcentual do Ibex-35, após a companhia dona da Zara revelar crescimento das vendas abaixo das expectativas.
Em Portugal, o Parlamento votou contra a moção de confiança apresentada pelo governo do primeiro-ministro Luís Montenegro pavimentando o caminho para novas eleições em maio. O premiê foi derrubado com o voto de todos os outros partidos. Após isso, a Bolsa de Lisboa caiu, mas recuperou o fôlego.
Publicidade
*Com informações da Dow Jones Newswires
