O bitcoin é a maior criptomoeda em valor de mercado (Foto: Adobe Stock)
O bitcoin recuou na sessão desta quarta-feira (11), depois de avançar ao longo das últimas 24 horas e chegar à sua máxima em duas semanas. Os principais elementos observados pelo mercado foram o anúncio de um acordo comercial entre Estados Unidos e China, depois de alguns dias de negociações, e a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de maio americano, levemente acima do esperado.
Por volta das 16h00 (horário de Brasília), o bitcoin caia 0,45% sendo negociado a US$ 108,824.95, enquanto o Ethereum avançava 2,15%, cotado a US$ 2.816,67, segundo dados da Binance. A maior criptomoeda atingiu uma alta de duas semanas de US$ 110.446 na terça-feira, mostram dados da LSEG.
O Bitcoin tem se movimentado em linha com o mercado de ações este ano, portanto, a leitura do CPI de maio pode ajudar a impulsionar os preços. A inflação no mês passado foi de 2,4%, ligeiramente abaixo do esperado por economistas consultados pela FactSet. Isso poderia dar ao Federal Reserve (Fed) mais espaço para cortar as taxas de juros ainda este ano, o que provavelmente impulsionaria a demanda por ativos de maior risco, como criptomoedas.
Enquanto isso, a Société Générale-FORGE, subsidiária do banco francês Société Générale dedicada a criptoativos, lançará uma nova stablecoin, a USD CoinVertible, em referência ao dólar, nas blockchains públicas Ethereum e Solana. Em comunicado, a instituição afirmou que o Bank of New York Mellon Corporation (BNY), uma empresa global de serviços financeiros, atuará como custodiante de reservas, permitindo a integração perfeita entre os ecossistemas financeiros tradicionais e digitais.