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- A crise bancária nos Estados Unidos e a adoção de criptomoedas no dia-a-dia vão catapultar o preço do bitcoin
- A projeção é do investidor de risco americano Tim Draper
- Ele ficou famoso no mundo cripto após ter comprado, em 2014, 30 mil bitcoins em um leilão do governo americano após uma apreensão por fraude
A crise bancária nos Estados Unidos e a adoção de criptomoedas no dia a dia vão catapultar o preço do bitcoin, a mais valiosa e consolidada moeda dessa nova economia. A projeção é do investidor de risco americano Tim Draper. Ele ficou famoso no mundo cripto após ter comprado, em 2014, 30 mil bitcoins em um leilão do governo americano após uma apreensão por fraude. Na máxima do bitcoin em novembro de 2021, o montante rendia ao executivo um lucro de US$ 600 milhões.
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Atualmente, Draper é dono de uma das maiores carteiras detentoras de cripto, o que o setor chama de investidor-baleia. Além disso, é grande entusiasta do bitcoin, do tipo que não economiza elogios para a tecnologia baseada da rede blockchain. “Eu não penso em vender o que tenho em bitcoin porque acredito totalmente nesta nova economia. É uma economia melhor, descentralizada, em que você mantém o controle sobre seu dinheiro”, disse em painel no Web Summit Rio.
Na sua visão otimista, Draper considera como grande qualidade do bitcoin a facilidade e o baixo custo para transferências internacionais. “Quando se tem uma moeda que é fácil de enviar e receber, a riqueza do mundo todo cresce.”
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Em novembro do ano passado, o investidor disse que via o bitcoin alcançando os US$ 250 mil em 2023, mesmo com a crise gerada pela quebra da exchange FTX. A criptomoeda opera na casa dos US$ 28,2 mil na manhã desta quarta-feira (3) – a máxima do ano foi de pouco mais de US$ 30 mil.
Ele agora flexibiliza a data para sua previsão, mas condiciona este objetivo para a fase em que as pessoas passem a usar a moeda no dia a dia. Ainda assim, ele espera que a alta recente continue a partir da quebra de outros bancos nos Estados Unidos. O pico deste ano para o bitcoin foi após a falência do Silicon Valley Bank e o consequente aumento da desconfiança em relação ao sistema bancário.
Os reguladores estão do lado oposto da mesa de Draper, que diz que os representantes dos bancos centrais estão contra o que é o melhor para as pessoas. Ele cita como caso de sucesso a adoção de bitcoin como uma das moedas oficiais em El Salvador, e acrescenta que a Argentina, por exemplo, poderia tirar lições do país da América Central.