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- Maior interesse por cripto surge nos momento de alta histórica
- Em março ativos como o bitcoin renovaram máximas históricas com notícias positivas
- CDBs figuram como o segundo item de pesquisa, mas fundos de ações vêm despertando maior interesse
Com o ciclo de cortes de juros, os investimentos em renda fixa vêm perdendo o interesse nas buscas do Yubb, buscador de investimentos gratuito que auxilia na procura por ativos. Em março, com as criptomoedas batendo recorde histórico, não teve para ninguém, as moedas digitais figuraram como o principal item de pesquisa do portal.
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“Desde o final de 2022 não captávamos isso, mas normalmente é assim que acontece. O interesse forte surge nos momento de alta histórica”, comenta Bernardo Pascowitch, CEO do Yubb.
Em março ativos como o bitcoin renovaram máximas históricas com notícias positivas para o setor, a exemplo da criação exchange traded-notes (ETN, uma espécie de derivativo) lastreados por criptomoedas, no Reino Unido.
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Nos EUA, os ETFs – fundos negociados em bolsa que buscam retorno semelhante a um índice de referência – aprovados estão impulsionando o bitcoin. Com mais investidores comprando bitcoin via fundos, o ativo tende a se valorizar e acaba puxando todos os outros ativos do mundo cripto. Em 13 de março, o bitcoin chegou a bater US$ 73,135, máxima histórica. No ano o ativo acumula mais de 55% de alta.
Ranking dos investimentos mais buscados
1º Criptomoedas
2º CDBs
3º Fundos de ações
4º Fundos multimercado
5º Tesouro Direto
6º LCI/LCA
7º Ações livres
8º LC/RDB
9º Fundos imobiliários (FIIs)
10º Debêntures
“É normal em todo ciclo de alta. As pessoas começam a ir atrás quando bate o recorde histórico. Em março, isso refletiu na busca por criptos”, reforça Pascowitch. Em abril os preços desses ativos devem ser pressionados ainda mais com o evento do halving, que vai reduzir pela metade as recompensas aos mineradores de criptomoedas.
Apesar de a renda fixa vir perdendo a força nas buscas do Yubb, os Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) ainda figuram como o segundo item de pesquisa, mas vêm seguido de perto pelos fundos de ações. “A gente começa a ver um padrão de aumento de interesse por renda variável e queda por renda fixa”, diz o executivo.
O Comitê de Política Monetária (Copom) cortou a Selic pela sexta vez consecutiva em 0,50 ponto porcentual (pp), para 10,75% ao ano em março. O colegiado mudou a sinalização e indicou que o ritmo de corte de 0,50 ponto porcentual continua sendo o mais apropriado para a próxima reunião – no singular, e não no plural. Com isso o mercado espera que os juros fechem 2024 em 9% ao ano.