Criptomoedas

Após FTX, mais uma empresa cripto pede falência nos EUA

A BlockFi foi fundada em 2017 e concede empréstimos a clientes usando criptoativos como garantia

Após FTX, mais uma empresa cripto pede falência nos EUA
Vale destacar que uma audiência sobre o caso ainda não foi marcada
  • A credora de criptos tem US$ 256,9 milhões em caixa, o que deve fornecer liquidez suficiente para suportar certas operações durante o processo de reestruturação
  • De acordo com a companhia, o processo de falência permitirá que a BlockFi estabilize os negócios e forneça à companhia a oportunidade de consumar um plano de reorganização que maximize o valor para todas as partes interessadas
  • Outro pedido da companhia também foi o ‘plano de retenção de funcionários’ para garantir que a empresa continue a operar e gerar fluxo de caixa

A credora de criptomoedas BlockFi e oito de suas afiliadas entraram nesta segunda-feira (28) com um pedido de falência nos Estados Unidos. O movimento ocorre dias após media pedindo a suspensão de saques em meio ao contágio pela falência da exchange FTX.

“Com o colapso da FTX, a equipe de gerenciamento da BlockFi e o conselho de administração tomaram imediatamente medidas para proteger os clientes e a empresa”, declarou Mark Renzi, consultor financeiro da companhia, em documento divulgado à imprensa.

“Desde o início, a BlockFi trabalhou para moldar positivamente a indústria de criptomoedas e avançar no setor. A BlockFi espera um processo transparente que alcance o melhor resultado para todos os clientes e outras partes interessadas”, diz um trecho do comunicado.

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De acordo com a companhia, o processo de falência permitirá que a BlockFi estabilize os negócios e forneça à companhia a oportunidade de consumar um plano de reorganização que maximize o valor para todas as partes interessadas, incluindo os clientes.

A BlockFi apresentou ao tribunal norte-americano uma série de propostas para permitir que continue a operar seus negócios. Dentre os pedidos incluem pagar os salários dos funcionários e continuar com os benefícios deles sem interrupção. A credora de criptos tem US$ 256,9 milhões em caixa, o que deve fornecer liquidez suficiente para suportar certas operações durante o processo de reestruturação.

Outro pedido da companhia também foi o ‘plano de retenção de funcionários’ para garantir que a empresa continue a operar e gerar fluxo de caixa. A empresa também iniciou hoje um plano interno para reduzir consideravelmente as despesas, inclusive com mão de obra. Vale destacar que uma audiência sobre o caso ainda não foi marcada.

A empresa foi fundada em 2017, por Zac Prince e Flori Marquez, e tem como objetivo conceder empréstimos a clientes usando criptoativos como garantia.

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