- Segundo a Bloomberg, Fitzpatrick está à frente do fundo de US$ 27 bilhões há quatro anos. Quase todo o dinheiro que ela supervisiona está em nome das Fundações da Sociedade Aberta, a filantropia que Soros usa para promover a democracia, a igualdade e os direitos humanos
- Nesta quarta-feira (6), por volta das 12h05, o Bitcoin estava em alta de 9,26% no acumulado das últimas 24 horas, cotado a US$ 54.391,45, o equivalente a R$ 299.386,86
Em uma entrevista concedida para a Bloomberg, a CEO e CIO da Soros Fund Management, Dawn Fitzpatrick, revelou que o family office do bilionário George Soros possui “alguns” Bitcoins.
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Segundo a Bloomberg, Fitzpatrick está à frente do fundo de US$ 27 bilhões há quatro anos. Quase todo o dinheiro que ela supervisiona está em nome das Fundações da Sociedade Aberta, a filantropia que Soros usa para promover a democracia, a igualdade e os direitos humanos.
Na entrevista, Fitzpatrick revelou que o escritório possui algumas criptomoedas, mas não muitas. “As moedas em si são menos interessantes do que os casos de uso das finanças descentralizadas (DeFi)””, completou.
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“Não tenho certeza se o Bitcoin é visto apenas como uma proteção contra a inflação. Eu acho que já virou mainstream. As criptomoedas agora têm uma capitalização de mercado de mais de US$ 2 trilhões. Há 200 milhões de usuários em todo o mundo”, acrescentou Fitzpatrick.
A entrada de family office de Soros no mercado das criptomoedas reflete uma tendência que já vinha sendo observada. Em julho, uma pesquisa feita pelo Goldman Sachs com 150 family offices revelou que 45% desses escritórios que administram o patrimônio dos mais ricos desejavam adicionar criptomoedas às suas carteiras de investimento no futuro.
Nesta quarta-feira (6), por volta das 12h05, o Bitcoin estava em alta de 9,26% no acumulado das últimas 24 horas, cotado a US$ 54.391,45, o equivalente a R$ 299.386,86.
China fora do radar
Em outro ponto importante da entrevista, Fitzpatrick comentou que a Soros Fund Management está evitando investir na China. “Não estamos investindo dinheiro no país agora”, diz.
A CEO acredita que as empresas chinesas atualmente negociadas nos Estados Unidos terão, em grande parte, que se mudar para Hong Kong. “Por vinte anos, as empresas chinesas de tecnologia com capital ocidental e um interesse investido pelo Ocidente em seu sucesso se adequaram muito bem aos objetivos da China. Eles não precisam mais disso, então podem pegar seus US $ 700 bilhões e levá-los de volta à terra firme em Hong Kong”, diz.
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