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Onde investir para comprar um carro em dois anos? Veja opções

Planejador financeiro dá dicas para economizar e adquirir um veículo sem recorrer ao financiamento

Onde investir para comprar um carro em dois anos? Veja opções
(Foto: Alexfan32/Shutterstock)
  • Com a Taxa Básica de Juros, a Selic, estagnada em 13,75% ao ano, muitas pessoas desistem de recorrer ao financiamento de veículos, já que pagarão mais aos bancos e instituições financeiras que liberaram os valores
  • Para saber onde investir para comprar um carro em dois anos, veja as dicas do planejador financeiro Eduardo Dellavolpi Ribeiro

Com a Taxa Básica de Juros, a Selic, estagnada em 13,75% ao ano, muitas pessoas desistem de recorrer ao financiamento de veículos, já que pagarão mais aos bancos e instituições financeiras que liberaram os valores.

Contudo, há outras estratégias no financiamento para adquirir um veículo. O especialista em investimentos da Western Asset Marcelo Guterman calcula que, se alguém deixar de escolher pagar 2% ao mês na linha de crédito e optar por aplicar o dinheiro, poderá poupar pelo menos 16% do valor financiado em um ano. Logo, em dois anos a pessoa terá economizado 30% do dinheiro.

“Ou seja, é muito melhor segurar a vontade de ter um carro e pagar a compra à vista lá na frente, ou ao menos dar uma boa entrada para não pagar juros tão altos. A ideia é que a taxa de juros trabalhe para você, e não contra você. Não pague a prestação ao banco: pague para si mesmo”, explica o especialista.

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Para saber como investir para comprar um carro em dois anos, veja as dicas que o planejador financeiro Eduardo Dellavolpi Ribeiro deu ao Bora Investir.

Onde investir para comprar um carro em dois anos?

Segundo Dellavolpi, aplicações conservadoras são indicadas para investimentos que têm um prazo curto, como adquirir um carro em dois anos.

Entretanto, como os aportes serão realizados ao longo desse tempo, é preciso estar atento se o investimento sofre ou não incidência do Imposto de Renda.

Isso não chega a ser um problema no resgate do primeiro aporte, porque o investidor irá pagar uma alíquota menor da tabela progressiva do Imposto de Renda, já que ele será retirado depois de dois anos. O valor é de 15%. O imposto passa a subir para 17,5% a partir do segundo aporte.

Quanto mais próximo estiver o prazo para o resgate, as alíquotas do imposto chegarão a atingir 22,5%, o que interfere no saldo final.

Mas o especialista explica como evitar isso: investindo em Letras de Crédito Imobiliário e Letras de Crédito do Agronegócio com liquidez diária após 90 dias até o 21º mês do investimento. Esses ativos são isentos do IR e a remuneração aos investidores equivale a 90% do CDI em bancos de grande porte.

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É possível também investir na poupança para evitar a cobrança do IOF, o imposto sobre operações financeiras, que é cobrado em casos em que o investimento foi resgatado em menos de seis meses.

Para saber quanto economizar para comprar um carro em dois anos, clique aqui.

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