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EESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança) diz respeito à adoção de diretrizes sustentáveis, compromisso social e transparência nas empresas e instituições públicas e privadas. A agenda foi proposta em 2004 pela ONU, que estabeleceu metas para a consolidação de uma economia mais verde e inclusiva. Apesar da iniciativa, a mudança na economia global é considerada lenta.
O investimento em empresas que adotam políticas ESG podem trazer retorno com maior segurança no longo prazo, isto porque a intensificação das mudanças climáticas aumenta o risco dos governos reforçarem a taxação de companhias que geram impacto negativo ao meio ambiente, o que consequentemente pode reduzir o lucro das operações, diminuindo o retorno ao investidor.Essa foi a avaliação da head de ESG e Inovação da Bradesco Asset Management (Bram), Ruth Walter.
Companhias com padrões ESG são consideradas seguras, elas geram retorno financeiro compatível com o mercado e adotam critérios de responsabilidade social, transparência e sustentabilidade. Os negócios de impacto, por sua vez, tem como tese de investimento promover benefícios socioambientais e renda, de forma que os dois resultados são avaliados em conjunto. Por último, a filantropia possui como único objetivo gerar benefício para a sociedade, sem levar em consideração o retorno financeiro.
Sim. A luta pela inclusão das populações negra, lgbtqia+, indígena, de pessoas com deficiência e de mulheres em cargos de liderança é considerada uma das pautas mais importantes da letra S, do ESG. No Brasil, um levantamento feito pela B3 chamado “Mulheres em Ação” mostrou que a cada 100 companhias listadas na Bolsa brasileira, 61 não contam com nenhuma mulher no cargo de diretoria.
Um dos maiores desafios para quem quer investir em iniciativas responsáveis com a sociedade e o meio ambiente é saber se, de fato, o que a empresa diz promover é verdade ou não. Os termos greenwashing, bluewashing e ESG-washing nascem neste contexto.Todos os três conceitos tratam-se de uma falsa estratégia publicitária das companhias, em que elas tentam se mostrar comprometidas, quando na verdade não o são.
Greenwhashing diz respeito a promover uma falsa imagem de sustentabilidade; bluewashing estaria para o S, quando uma iniciativa tenta se apresentar falsamente como inclusiva; e ESG-washing é sobre a agenda ESG em geral.
Entretanto, ainda existe dificuldade na apresentação e interpretação desses dados, uma vez que ainda não há um padrão na apresentação de métricas ambientais, sociais e de governança. Esse fator abre espaço para o ‘greenwashing’, quando uma empresa apenas tenta se passar por sustentável, mas sem estar verdadeiramente comprometida com as mudanças.