- Os bancos entram na lista frente à expectativa de redução na inadimplência e, consequentemente, da provisão para devedores duvidosos (PDD).
- As commodities metálicas, que devem continuar a se beneficiar das cotações ainda elevadas e de certa forma sustentáveis no curto prazo dos insumos, além do impulso do pacote de infraestrutura nos EUA.
- O setor de saúde, que não teve um segundo trimestre muito admirável, mas foi elencado porque tem boas perspectivas de melhora daqui para frente.
(Estadão Conteúdo) – Com a temporada de divulgação de balanços das grandes empresas relativos ao segundo trimestre quase encerrada, as atenções se voltam agora às perspectivas para os próximos meses. Analistas consultados pelo Broadcast relacionam alguns setores que podem se destacar quanto à possibilidade de ganhos para os investidores.
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Um deles é o de bancos, frente à expectativa de redução na inadimplência e, consequentemente, da provisão para devedores duvidosos (PDD). Esses fatores teriam impacto positivo na lucratividade, apesar do aumento da competição no setor, com a chegada do open banking e a maior agressividade das fintechs. É preciso levar em conta ainda que as ações do setor estão sendo negociadas com desconto, o que dá margem para valorização.
Outro setor elencado pelos especialistas é o de saúde, que não teve um segundo trimestre muito admirável, mas deve melhorar daqui para frente, a considerar a análises de vários dirigentes de empresas de que “o pior já passou”, conforme enfatizou o analista Vitor Suzaki, do Banco Daycoval.
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Ele também cita as empresas ligadas a commodities metálicas, que devem continuar a se beneficiar das cotações ainda elevadas e de certa forma sustentáveis no curto prazo dos insumos, além do impulso do pacote de infraestrutura nos EUA.
Ainda com relação a commodities, Phil Soares, chefe de análise de ações na Órama, afirma que empresas ligadas a petróleo e celulose também se beneficiam dos altos preços, em especial a segunda, que vem de uma sequência de vários anos em baixo patamar.
Por fim, setores mais penalizados na fase mais aguda da pandemia tendem a seguir em recuperação. Nesse grupo estão, por exemplo, varejo, shoppings e distribuidoras de combustíveis, que podem apresentar números próximos aos observados em 2019 pela primeira vez desde o surgimento da covid-19, de acordo com Henrique Esteter, da Guide Investimentos. “Isso abriria espaço para um retorno da confiança dos investidores nesses papéis e consequentes apreciações”, afirma.
Outros setores destacados foram os de proteína animal e empresas voltadas à produção de energia limpa.
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Com relação à composição das carteiras Top Picks para a próxima semana, a Ativa Investimentos retirou BR Partners Unit, JBS ON e Weg ON, e colocou Boa Safra ON, SulAmerica Unit e Valid ON, mantendo Ambipar ON e Santander Unit.
O Banco Daycoval trocou apenas uma ação, colocou BB Seguridade ON no lugar do Itaú PN, e manteve Hapvida ON, Lojas Renner ON, Natura ON e Vale ON.
A Elite Investimentos manteve quatro ações, Alpargatas ON, Metalúrgica Gerdau PN, M. Dias Branco ON e Vale ON e tirou apenas Intelbras ON, para colocar Allied ON no lugar.
A Guide Investimentos retirou Bradesco PN, Lojas Quero-Quero ON, PetroRio ON e Totvs ON, para colocar no lugar Cyrela ON, Magazine Luiza ON, Marfrig ON e Grupo Soma ON. Manteve a Vale ON.
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No caso da Mirae Asset, saíram Itaúsa PN, JBS ON e Vale ON, e entraram Inter Unit, JHSF ON e Santos Brasil ON. Permaneceram Gerdau PN e Randon ON.
A Órama decidiu trocar apenas Itaú PN por Vale ON, deixando BTG Pactual Unit, Hypera ON, Simpar ON e Totvs ON.
A XP fez três trocas: Bradesco PN, Cemig ON e BRMalls ON saíram. Entraram Localiza ON, SulAmerica Unit e Taesa ON. Ficaram Gerdau PN e Petrobras PN.
Veja a lista:
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