- Avenue passa a deter quase 70 mil clientes brasileiros
- Abertura de novas contas aumentou durante a crise
- Crise vai mudar a indústria do investimento e exigir diversificação global
A segunda-feira 23 foi atípica para a Avenue Securities. Ao longo do dia, 700 novos clientes abriram contas para operar nos EUA. A alta procura está ligada ao porto seguro do mercado americano em momentos de clientes. Mas esses clientes tinham uma localização específica: o Brasil.
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Sediada em Miami, a Avenue foi criada em 2018 pelo brasileiro Roberto Lee, ex-XP, Clear e Ágora, para ser a porta de entrada para investidores do Brasil comprarem ativos no exterior. Desde o início da crise provocada pelo novo coronavírus, Lee só enxerga oportunidades de crescimento. Hoje, anunciou a aquisição da carteira de clientes da DriveWealth (DW), uma empresa local com cerca de 40 mil clientes. “Desses, 12 mil são brasileiros e vão se somar aos nossos 55 mil”, diz Lee.
Além dos brasileiros, a Avenue passa a deter clientes de outras partes do mundo. A aquisição, que não pode ter os valores revelados pelas regras da Securities and Exchange Commission (SEC, a reguladora do mercado americano), é o primeiro passo para a globalização da corretora.
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“A crise vai provocar uma grande transformação da indústria de investimentos”, afirma Lee. “Ter no portfólio o sistema financeiro global servirá de proteção da carteira. Quem já tinha ativos internacionais na carteira antes dessa crise vai ter um amortecedor maior para a moeda.”