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Eleições nos EUA: 15 textos e 1 vídeo para entender a disputa Trump x Biden

Donald Trump e Joe Biden disputam a Casa Branca no dia 3 de novembro

Eleições nos EUA: 15 textos e 1 vídeo para entender a disputa Trump x Biden
Composição de fotos mostra apoiadores de Joe Biden (à esquerda) e Donald Trump (à direita) nos últimos dias da campanha. (Fotos: Mandel Ngan/ AFP e Jim Watson/ AFP)
O que este conteúdo fez por você?
  • Apesar da apreensão geral, nem Trump nem Biden devem ser capazes de provocar tsunamis nos mercados globais
  • Wall Street e Bovespa já sabem o que esperar de um ou outro na presidência americana
  • Relação com o Brasil (e toda a América Latina) é pautada pela China

Donald Trump e Joe Biden disputam, nesta terça-feira (3), as eleições para presidente dos Estados Unidos. Seja com mais quatro anos de Trump ou com o ex-vice-presidente Biden, a Casa Branca seguirá sendo o centro de decisões com impacto na política, na economia e na sociedade do mundo todo.

O E-Investidor publica diariamente conteúdos que mostram a influência dos Estados Unidos nos investimentos. Seja com a movimentação em Wall Street seja com reportagens e análises sobre a administração de Donald Trump ou a disputa dele com Joe Biden pela Casa Branca.

Agora que a eleição chegou, selecionamos 13 textos e um vídeo para você entender a disputa nos Estados Unidos e, principalmente, como Donald Trump ou Joe Biden vão mexer com os seus investimentos e o seu bolso nos próximos quatro anos.

Trump ou Biden? O presidente dos EUA não importa para o mercado de ações

A primeira coisa que o investidor deve ter em mente é: o resultado de 3 de novembro pode até ter efeito de curto prazo na Bolsa, mas no longo prazo, a história mostra que o mercado de ações segue seu ritmo independentemente do ocupante da Casa Branca.

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Ainda mais em uma disputa em que está tão claro o que Wall Street de esperar de um ou de outro. Se der Biden, o mercado espera impostos maiores sobre as empresas; se Trump continuar, a expectativa é de menos impostos sobre grandes empresas e grandes investidores.

Entenda os dois cenários econômicos e de investimentos nos EUA com Biden presidente

Joe Biden lidera as pesquisas eleitorais. Mas entender como uma eventual presidência dele afetará o mercado depende de outra eleição, a do Congresso norte-americano.

Caso os democratas dominem Casa Branca e o Congresso, criam-se as condições para uma aprovação mais rápida de uma política fiscal nova, com carga tributária maior – o que teria efeito negativo nos mercados – e para que os investimentos públicos levem mais em consideração a questão ambiental. Na hipótese de os republicanos perderem a Casa Branca, mas mantiverem maioria em pelo menos uma das casas legislativas, o ritmo de mudança fiscal e de investimentos torna-se mais lento.

Joe Biden na Filadélfia
Joe Biden em um de seus últimos eventos de campanha, na FIladélfia. (Andrew Harnik/ AP)

Covid-19 e questão fiscal ameaçam fim de ano do Ibovespa

A essa altura, você já deve se perguntar: em que circunstâncias, então, a eleição americana terá efeito mais duradouro nos investimentos que eu faço aqui no Brasil? No caso de uma judicialização da disputa, que arraste por semanas a definição do inquilino da Casa Branca pelos próximos quatro anos. Fora essa hipótese, melhor olhar com mais atenção para a segunda onda de covid-19 na Europa e nos Estados Unidos e, principalmente, para a questão fiscal no Brasil.

Nem Trump nem Biden. A ansiedade é o maior inimigo do investidor

Ah, claro! E há aquele fator invisível, porém capaz de ser mais devastador do que qualquer crise: a ansiedade do investidor. Quando Trump foi eleito, em 2016, analistas previam um cataclisma imediato nos mercados. Não aconteceu. Aliás, mesmo em meio à pandemia, Wall Street experimenta crescimentos históricos. Portanto, não importa o resultado, controle a ansiedade e invista racionalmente.

As estratégias de Trump e Biden para a América Latina

Por décadas, a América Latina chamou a atenção de presidentes norte-americanos mais pelos problemas do que pelas oportunidades que poderia oferecer. Boa parte dos problemas seguem vivos (imigração e algum regime ditatorial), mas um fator novo exige de Trump e Biden um olhar diferente para a região: China.

O colunista Thiago de Aragão explica como a relação com a China será um fator preponderante na política de Trump ou Biden para a América Latina; inclusive na tomada de decisão sobre linhas de financiamento. No caso específico do Brasil, ainda há o fervoroso histórico pró-Trump de Jair Bolsonaro.

China traça 6 estratégias para o pós-covid que afetam EUA e Brasil

Thiago de Aragão também escreveu sobre o novo plano plurianual do Partido Comunista Chinês, discutido no fim de outubro. Ele aponta os principais eixos da estratégia da China para seguir seu ritmo de crescimento em um momento de clara deterioração da relação com os Estados Unidos. E o próximo ocupante da Casa Branca será o responsável por acelerar ou frear este ritmo.

Paralisia do Brasil na batalha do 5G é ruim para negócios com China e EUA

Mais uma do Thiago de Aragão: a definição do presidente dos EUA colocará na mesa cartas importantes para o Brasil, efetivamente, se posicionar quanto à participação da Huawei no leilão do 5G. Na balança, a forte dependência comercial que o Brasil tem com a China, a admiração com fortes doses de subserviência de Bolsonaro a Trump e como Biden irá se relacionar tanto com Bolsonaro como com os chineses.

Demonização da China por Trump coloca EUA em perigo financeiro

Donald Trump abriu os cofres do Fed para blindar a economia norte-americana da pandemia de coronavírus. Ao mesmo tempo, acentuou os ataques à China. O problema é que o socorro interno foi, fundamentalmente, financiado por títulos do Tesouro que têm os chineses como maiores compradores. E se a China decidir parar de adquirir títulos americanos?

Grande demais para falir: todo o setor privado dos Estados Unidos

Seja com mais quatro anos de Trump, seja com Joe Biden, a Casa Branca terá de lidar com uma dependência enorme do setor privado americano ao poder público. Resultado da estratégia usada por Trump para conter os efeitos econômicos da pandemia. Se na crise de 2008 os bancos que eram grandes demais para falir, em 2020 todo o setor privado dos Estados Unidos foi tratado desta forma pelo governo.

Donald Trump
Donald Trump durante evento de campanha em Miami. (Brendan Smialowski/ AFP)

Economistas da Casa Branca alertaram em 2019 que uma pandemia poderia devastar os EUA

Donald Trump parecia caminhar para uma tranquila reeleição, até surgir a pandemia de coronavírus. Acontece que, em setembro de 2019, economistas da Casa Branca alertaram que uma pandemia poderia matar meio milhão de americanos e devastar a economia. Não havia coronavírus no radar. E a previsão (que depois ganhou ares de profecia) foi ignorada pelo governo Trump.

Campanha de Joe Biden proíbe equipe de negociar ações individuais na Bolsa

Um dos primeiros atos de Joe Biden após ser eleito candidato do Partido Democrata teve diretamente a ver com o mercado de ações. Os membros da sua campanha foram proibidos de operar ações individualmente. Como pano de fundo, um recado ético a Donald Trump.

Eleições nos EUA e seus investimentos: o que pode acontecer?

Foi em torno desta pergunta que o E-Investidor reuniu três especialistas a menos de uma semana da eleição nos Estados Unidos: Thiago de Aragão (diretor da Arko Advice e nosso colunista), William Castro Alves (da Avenue) e Lilian Maria Furquim (da FGV). Apesar da apreensão geral, a conclusão do trio é de que não haverá tragédia nos mercados seja qual for o vencedor.

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O sistema eleitoral dos Estados Unidos tem diversas peculiaridades. Da distribuição dos delegados a estados que variam sua preferência de uma eleição para outra, há detalhes que precisam ser observados antes de qualquer análise ou projeção. Por isso, selecionamos três conteúdos da editoria Internacional, do Estadão, que explicam este cenário. Atenção: os três conteúdos abaixo são liberados para assinantes do Estadão; os não assinantes estão sujeitos à regra de paywall do Estadão.

Como funcionam as eleições nos EUA? Das prévias à apuração

As eleições nos EUA são uma longa maratona, que começam com as prévias dos partidos dentro dos estados. Vencida essa etapa, há a votação em si, não direta, mas via colégio eleitoral – resquício de um período em que a política americana temia a escolha popular. E ainda há espaço para peculiaridades como o voto pelo correio, método único em nove estados.

Os estados que decidem a eleição americana

O sistema eleitoral americano molda a estratégia dos candidatos. Há estados historicamente democratas e estados historicamente republicanos. Há outros com pouquíssimos delegados. No fim, restam dez em que a disputa está efetivamente aberta, com delegados suficientes para decidir a eleição. A correspondente do Estadão em Washington, Beatriz Bulla, percorreu os 10 swing-states que definirão a eleição. Dos latinos da Flórida aos fazendeiros de Iowa, passando pela crise em Michigan.

Agregador de pesquisas das eleições americanas

Quem vencerá a eleição? Embora a resposta exata só seja possível após a apuração, as pesquisas são um indicativo poderoso da vontade do colégio eleitoral americano. O Estadão desenvolveu um modelo estatístico que simula 10 mil eleições diariamente, com base nas pesquisas mais recentes, para estimar o resultado mais provável.

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