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Mercado hoje: Bolsa reage bem a anúncio da Petrobras, indefinição do BNDES preocupa privatização da Copel e mais

Negociação da BRF para venda de precatórios e emissão de dívidas por Petz e C&A ficam no radar do investidor

Mercado hoje: Bolsa reage bem a anúncio da Petrobras, indefinição do BNDES preocupa privatização da Copel e mais
Linha de transmissão da Copel. Foto: Divulgação/Copel

No mercado hoje, os investidores entram em compasso de espera pela votação da urgência do novo arcabouço fiscal do País, num dia de agenda externa fraca. No exterior, as bolsas europeias operam mistas, enquanto os futuros de Nova York têm leves ganhos na manhã desta terça-feira (17).

Na discussão em torno da regra fiscal, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que recebeu ontem garantia do MDB de que a bancada da legenda na Câmara estará em peso na votação a favor da urgência do projeto apresentado no último dia 30 de março por Fernando Haddad, ministro da Fazenda. Ele disse ainda que a legenda assumiu o compromisso de trabalhar para que outros partidos, inclusive de oposição, votem a favor da proposta.

Confira as empresas em destaque nesta quarta-feira:

Petrobras (PETR4)

Ontem, a reação do mercado ao anúncio da nova estratégia comercial para precificar os combustíveis foi positiva, uma vez que a expectativa era de mudanças mais drásticas. Na visão do segmento financeiro, a mudança traz mais flexibilidade para a estatal, apesar de reduzir a transparência.

À tarde, em entrevista à CNN, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, voltou a dizer que a nova política de preços não vai se afastar dos preços internacionais, mas dará maior flexibilidade para administrar as altas e baixas da gasolina e do diesel, reduzindo a volatilidade no mercado interno.

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Ele disse também que a Petrobras não é o único agente do mercado de combustíveis no Brasil e, por este motivo, não entende a pressão sobre a estatal para que pratique preços atrelados à importação (PPI). Prates afirmou ainda que a Petrobras não vai reduzir o preço do querosene de aviação para ajudar as empresas aéreas.

Copel (CPLE6)

O diretor de Planejamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Nelson Barbosa, disse que a instituição financeira não tem uma posição definida quanto à privatização da Copel e que a decisão sobre isso cabe ao governo do Paraná, que é o controlador da empresa.

Hoje o BNDES tem uma participação relevante, mas minoritária na empresa, e tem sido questionado por entidades contrárias à venda da estatal quanto a uma possível atuação contra o processo.

BRF (BRFS3)

A BRF está em negociações firmes para a venda de precatórios, créditos tributários e ativos judiciais avaliados em cerca de R$ 2 bilhões, apurou o jornal Valor Econômico com fontes envolvidas no negócio. O BTG Pactual seria um dos potenciais interessados.

Construtoras

O líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM), afirmou que o relatório da medida provisória (MP) do Minha Casa, Minha Vida deve ser votado em comissão mista até o dia 25 de maio.

De acordo com o relator, deputado Fernando Marangoni (União-SP), há alguns pontos de consenso na MP, tais como corrigir problemas feitos no passado, modernizar o programa e buscar novas formas de produção.

Petz (PETZ3)

A Petz aprovou a terceira emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em série única, no valor total de R$ 200 milhões, as quais serão objeto de distribuição pública. As debêntures terão valor unitário de R$ 1 mil e é destinada exclusivamente a investidores profissionais.

C&A (CEAB3)

A C&A informa que o seu Conselho de Administração aprovou a terceira emissão de notas comerciais escriturais no valor de R$ 200 milhões, em série única, para distribuição pública, sob rito de registro automático, em regime de garantia firme de colocação.

Light (LIGT6)

Um grupo de debenturistas da Light protocolou recurso na Justiça pedindo a suspensão imediata da decisão que estendeu os efeitos protetivos à Light S.A. e à Light Energia, segundo o Valor Econômico.

As empresas tiveram o pedido de recuperação judicial aceito na segunda-feira. No recurso, os debenturistas, detentores de cerca de R$ 5 bilhões em créditos, argumentam que, se os efeitos da liminar não forem sustados, milhares de investidores se tornarão vítimas de “um modelo inusitado de calote”.

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*Com informações do Broadcast 

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