A quarta-feira (18) traz expectativa com a votação no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (CSNU) da proposta de resolução sobre a guerra Israel-Hamas.
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Na agenda econômica estão previstos no Brasil a divulgação dos números das vendas no varejo e a participação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em dois eventos.
Lá fora, após vários dados da China e Europa, as atenções ficam no Livro Bege e em discursos de cinco dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), além de vários balanços corporativos, como os do Morgan Stanley e da Netflix.
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O sentimento negativo prevalece nas bolsas europeias e futuros de Nova York em meio a uma série de indicadores da China e da Europa e diante das preocupações com a escalada da guerra entre Israel e o grupo Hamas.
O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro desacelerou para 4,3% em setembro, ante 5,2% em agosto, abrindo o caminho para uma possível pausa no ciclo de aumentos de juros do Banco Central Europeu (BCE).
Já o CPI do Reino Unido subiu 6,7% em setembro, contrariando expectativas de arrefecimento. Na China, o Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre, produção industrial e vendas no varejo surpreenderam positivamente.
Mas as vendas de moradias caíram 3,2% entre janeiro e setembro, indicando piora no mercado imobiliário chinês em relação ao recuo anual de 1,5% observado nos primeiros oito meses do ano.
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Nos EUA, o presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, afirmou na terça-feira (17) que a inflação nos Estados Unidos ainda está muito alta.
No Brasil
O tom mais cauteloso no exterior deve influenciar os negócios locais, embora os rendimentos dos Treasuries tenham perdido força na última hora e o dólar também mostre valorização limitada ante moedas emergentes e principais rivais, o que é favorável ao real e para aliviar a curva de juros.
As taxas futuras também podem reagir, especialmente as mais curtas, aos dados do varejo, apesar de o humor externo andar ofuscando os indicadores locais recentemente.
Ainda que o recuo dos futuros de Nova York costume pesar no Ibovespa, a disparada de ao redor de 3% do petróleo deve impulsionar as ações da Petrobras e petroleiras.
Os ADRs da Petrobras subiam 1,24% no pré-mercado em NY. A Vale fica no radar após dados de produção e venda, assim como o projeto de lei que autoriza a desestatização da Sabesp.
Agenda
A agenda desta quarta-feira traz dois evento com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, um do Grupo Bandeirantes (9h30) e outro do Credit Suisse (11h45). O IBGE informa dados do varejo restrito e ampliado de agosto (9h00).
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No exterior, cinco dirigentes do Fed discursam: o diretor Christopher Waller (13h00); John Williams, de NY (13h30); a diretora Michelle Bowman (14h00); Patrick Harker, da Filadélfia (16h15); e a diretora Lisa Cook.
O Fed publica o Livro Bege (15h00). Entre os balanços, destaque para números da Netflix e Alcoa após o fechamento dos mercados.