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Criptomoedas

Seis dicas para não cair em golpes de criptomoedas

Fuja de promessas de rentabilidade e desconfie de lucros exorbitantes

Seis dicas para não cair em golpes de criptomoedas
(Fonte: Shutterstock/Reprodução)
  • A busca por criptoativos tem crescido e, com ela, golpes ligados à negociação das moedas digitais
  • Alguns cuidados simples são capazes de evitar a maior parte dos problemas que causam dor de cabeça nos investidores
  • Informação continua sendo a regra de ouro para quem quer comprar criptomoedas

Em finanças, a melhor receita para colher bons frutos é informação. Tomar decisões sem pesquisar o suficiente é o crime capital de quem começa a investir. E as criptomoedas são o exemplo mais comum dos erros causados por precipitação.

Para acertar, não basta conhecer os fundamentos dos criptoativos e pesquisar sobre cada um deles. É necessário também que o ambiente de investimento seja seguro. Os golpes existem e é fundamental ficar de olho.

Confira um checklist sobre as situações que devem acender o sinal vermelho do investidor.

1. Fuja de promessas de ganho

É impossível ter certeza garantia de rentabilidade robusta nos investimentos. O mercado financeiro não é um tiro no escuro como uma aposta de loteria, mas os riscos fazem parte do caminho. Por isso, é preciso fugir dos produtos que prometem retorno certo.

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Existem moedas estáveis, que demonstram boa liquidez e fundamentos seguros. O bitcoin e a ethereum, as duas mais comuns, ilustram isso. Mas mesmo elas são passíveis de flutuação intensa. O bitcoin, por exemplo, caiu quase 50% entre abril e junho de 2021.

2. Desconfie de lucros exorbitantes

Se promessa de lucro é desconfiável, ganhos exorbitantes também devem ser encarados com reservas. Ao encontrar um operador que venda criptomoedas com anúncios como “Até 1000% de retorno em X tempo”, é hora de acender o sinal de alerta. É até possível enriquecer com as criptomoedas, mas cautela é fundamental.

As moedas digitais são ativos que variam livremente pela relação de oferta e demanda. Não existe Banco Central, Ministério da Fazenda, política cambial ou qualquer outro mecanismo que dê previsibilidade.

3. Fique atento às pirâmides financeiras

As pirâmides financeiras são operações que dependem que novas pessoas entrem para sustentar o ganho das primeiras. Mas em algum momento o ciclo vai quebrar, pois ele se torna insustentável. Esse é um problema que frequentemente ocorre com os criptoativos.

Quando isso acontece, é comum que a empresa operadora capte clientes e os remunere muito bem com a renda de quem entra no grupo. Isso atrai mais pessoas, que também são bem remuneradas, e o ciclo se repete até que o sistema quebre. Esse é o momento em que os operadores costumam “sumir”, deixando os clientes com perdas enormes.

4. Procure informação sobre os operadores

Apesar das críticas à falta de regulação, as empresas de investimento precisam seguir algumas operações no Brasil. No caso de criptomoedas, a Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto) é responsável pela autorregulação do mercado no País. Há regras que devem ser seguidas entre as empresas associadas, como a prevenção de lavagem de dinheiro e o reporte de atividades suspeitas ao Coaf.

Antes de investir em criptos, vale verificar se a empresa que você procurou é associada a ABCripto.

5. Atenção com o phishing

O phishing é um termo que fala de “pescar dados”, brincando com o termo em inglês para pesca (fishing. Você encontrará no mercado sites falsos, que simulam ser de operadoras financeiras bem-conceituadas. E também há apps que aplicam a fraude.

Se você cair nesse golpe, além de ficarem com o dinheiro do investimento, os criminosos poderão pedir senhas pela falsa plataforma e também por WhatsApp. E há ainda o pedido de pagamentos adiantados.

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Essas empresas costumam ter métodos estranhos e menos dinheiro para investir na comunicação. O design é um tanto tosco e os portais pouco funcionais. Por isso, se você ficou com má impressão, vale a pena levar sua intuição a sério.

6. Desconfie de superestruturas de criptografia

É verdade que tecnologia e pouca funcionalidade é uma combinação estranha, mas o mesmo vale para super sistemas difíceis de compreender e que supostamente vão revolucionar o mercado. Esse é um dos golpes mais comuns, pois eles dificultam que você se informe a respeito.

Se um sistema é capaz de monitorar de modo instantâneo uma queda abrupta de criptomoedas causada pela movimentação das “baleias”, ele conseguiria vendê-las rapidamente. Segundos são cruciais nesses momentos.

Ocorre que isso costuma ser mentira. Se o mundo inteiro está atrás de sistemas que otimizem o ganho, é improvável que uma empresa comum tenha descoberto “o pulo do gato”.

Como você pode perceber, a regra básica é informação. Com alguns cuidados, é possível fugir dos golpes mais comuns envolvendo os criptoativos.

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