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Allos (ALSO3, ex-Aliansce Sonae) diminui o lucro líquido em um ano; confira

Segundo a companhia, nos últimos dois anos, ela adotou a estratégia de preservação da ocupação de seus shoppings

Allos (ALSO3, ex-Aliansce Sonae) diminui o lucro líquido em um ano; confira
(Foto: Envato Elements)

A Allos, como passou a se chamar a Aliansce Sonae Shopping Centers (ALSO3) após sua fusão com a BrMalls, apresentou lucro líquido de R$ 152,9 milhões no segundo trimestre de 2023, montante 3,6% menor em comparação com o mesmo período de 2022.

Os demais indicadores financeiros, porém, tiveram melhora. O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado chegou a R$ 465,4 milhões, alta de 16,3% na mesma base de comparação. A margem Ebitda foi a 73,2%, subida de 1,6 ponto porcentual.

O FFO (lucro líquido excluindo depreciação, amortização e efeitos não caixa) totalizou RR$ 273,1 milhões, aumento de 26,9%. A margem FFO aumentou 4,8 pontos porcentuais. Enquanto a receita líquida alcançou R$ 636,0 milhões, crescimento de 13,9%.

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O desempenho foi puxado pela alta de 7,1% na receita com locação de espaços aos lojistas, para R$ 498,3 milhões, pelo avanço de 7,5% na receita de estacionamento, chegando a R$ 108,1 milhões.

A linha de ‘outras receitas’ quadruplicou, para R$ 13,6 milhões, decorrente da atividade de incorporação imobiliária em um terreno do Parque Shopping Maceió e da venda de participação na Box Delivery – a transação envolveu o recebimento de uma parcela caixa e uma participação minoritária na Rappi.

O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) ficou negativo em R$ 98,7 milhões, montante 36,2% menor, devido à queda dos juros e da inflação.

Os dados do balanço embutem o efeito contábil do ajuste linear na apuração do aluguel, com impacto negativo de R$ 7,7 milhões (48% a menos na comparação anual).

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Além disso, a comparação se deu em base pro forma, porque a Allos realizou desinvestimentos totais e parciais de sete shoppings. Assim, o conceito pro forma aplicou as participações atuais às bases históricas, de forma a torná-las comparáveis.

“Ao longo dos últimos dois anos, a Allos adotou a estratégia de preservação da ocupação de seus shoppings, com custo de ocupação em patamar saudável. Esse cenário viabilizou a retirada de descontos, intensificada em função do processo de captura de sinergias de receita da combinação de negócio”, descreveu a administração, na sua apresentação de resultados.

A Allos encerrou o segundo trimestre com dívida líquida de R$ 4,539 bilhões, e uma alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda) de 2,4 vezes. A companhia apresentou geração operacional de caixa de R$835,9 milhões no primeiro semestre de 2023.

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