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Investimentos

Por que gestora de R$ 130 bi está vendendo ações brasileiras? Sócio explica

Para Ruy Alves, da Kinea, a perspectiva para os ativos locais se mantém turbulenta no curto e médio prazo

Por Luíza Lanza

24/02/2025 | 3:00 Atualização: 24/02/2025 | 19:08

Ruy Alves, sócio e co-gestor dos fundos multimercados da Kinea Investimentos. (Foto: Kinea/Divulgação)
Ruy Alves, sócio e co-gestor dos fundos multimercados da Kinea Investimentos. (Foto: Kinea/Divulgação)

A Bolsa brasileira é uma das que mais sobe no mundo, enquanto a queda na cotação do dólar fez o real ser uma das moedas globais de melhor desempenho nestes dois primeiros meses de 2025. É um começo de ano muito diferente daquele traçado pelo mercado na virada de 2024, mas isso não significa que o plano de fundo mudou.

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A Kinea Investimentos, gestora com quase R$ 130 bilhões em ativos sob gestão, mantém a posição vendida em ações brasileiras. Para Ruy Alves, sócio e co-gestor dos fundos multimercados, a melhora pontual no cenário brasileiro se deve ao bom humor do “credor” – quem investe no mercado local e ajuda a financiar o País.

Com um início de governo Donald Trump mais suave do que o esperado em relação a tarifas comerciais, as taxas longas de juros nos Estados Unidos caíram. Um movimento que não só enfraqueceu o dólar globalmente, como deu apetite a risco para que investidores globais buscassem mercados emergentes. Localmente, a queda da popularidade do presidnete Lula evidenciada em uma pesquisa do Datafolha também deu gás ao mercado, que aposta na possibilidade de mudança na agenda econômica do Brasil nas eleições presidenciais de 2026.

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O pleito ainda está distante, mas a perspectiva de mudança pode ser uma das saídas para melhorar o ambiente doméstico de forma mais estrutural e ajudar a afastar o fantasma da dominância fiscal que joga contra o cenário de investimentos no País. É uma “eleição de 20 meses”, diz o gestor da Kinea. “O Brasil tem um problema de sustentabilidade de dívida, não é insolvente, mas não tem um arcabouço político para acertar isso. Se o mundo estiver razoavelmente tranquilo, a esperança de uma proposta fiscalista em 2026 vai permitir que o País continue a ser financiado.”

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Na avaliação da Kinea, a economia brasileira deve entrar em recessão no segundo semestre. A desaceleração econômica agrava o problema fiscal em um contexto de juros já elevados, a falta de um arcabouço político que ajude a controlar a dívida pública, tudo em um ambiente de inflação dos alimentos e piora da popularidade presidencial. Um combo que faz a perspectiva para os ativos locais se manter turbulenta no curto e médio prazo.

“Seria preciso uma plataforma fiscalista com credibilidade para 2026, além de um ambiente de queda das taxas de juros longas americanas e desvalorização do dólar, de forma que o mundo como um todo tivesse mais disposição para financiar mercados emergentes. Nesse caso, repensaríamos a posição vendida”, diz Alves.

E-Investidor – Ibovespa é uma das Bolsas que mais sobe em dólares no ano, um início de ano bem diferente daquele que foi desenhado pelo mercado na virada de 2024 para 2025. Qual é a leitura desse movimento?

Ruy Alves – O Brasil tem um problema de sustentabilidade de dívida, não é insolvente, mas não tem um arcabouço político para acertar isso. E quando você roda com um déficit de conta corrente e um déficit fiscal elevado, o credor tem que estar de boa vontade. Nesse sentido, o que acontece é que sempre que lá fora estiver um pouco mais calmo, como aconteceu nesse começo de ano, com as taxas de juros de 10 anos nos Estados Unidos fechando e sem as tarifas de Trump, o ambiente fica mais propício. Aliviou não só para o Brasil, mas para a América Latina; o mercado da Argentina também está subindo bastante, México se recuperou.

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O segundo fator lógico foi a queda de popularidade do presidente Lula e a possibilidade de que um mandato fiscalista seja vencedor nas urnas em 2026. Essas duas coisas juntas compuseram o movimento que vimos neste começo do ano no Brasil.

A Kinea segue vendida em Bolsa brasileira. Esse começo de ano muda algo nas projeções para 2025?

A economia está em desaceleração, o que vai agravar o problema fiscal, as taxas de juros altíssimas não ajudam a Bolsa. A perspectiva para 2025 é difícil. Há neste momento dois multiversos para o Brasil. Em um, o mundo vai estar razoavelmente tranquilo e a esperança de uma proposta fiscalista em 2026 vai permitir que o País continue a ser financiado até lá. Em outro, teremos uma provável recessão no segundo semestre, com a proposta de isentar o Imposto de Renda até R$ 5 mil – que será outra batalha fiscal do governo –, taxas de risco altíssimas na economia e um ambiente econômico ruim para as pessoas na rua, com inflação de alimentos podendo chegar a casa dos 10%; o que se reflete em queda de popularidade. O desempenho do mercado vai depender de qual fase desse dois multiversos o País vai se encontrar.

Na última semana, vimos que as pesquisas eleitorais para 2026 já estão mexendo com o humor dos investidores. Essa “eleição alongada” pode piorar ainda mais o cenário local?

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Estamos chamando de eleição de 20 meses. Mas vai depender da decisão da cabeça de uma pessoa só. O presidente Lula hoje é o governo e é o partido, então é muito difícil tentar prever exatamente o que vai acontecer. Por um lado, o presidente, sendo a pessoa inteligente que é, sabe que se caminhar para a heterodoxia de alguma maneira, vai afetar o dólar. E o dólar é fundamental para manter a popularidade dele, já que com um câmbio mais alto a inflação dos mais pobres também se torna bem mais elevada. O que o governo vai fazer nessa situação? É o que vamos ter que acompanhar mês a mês daqui atré o  fim do ano.

Algum fator poderia reverter essa visão negativa de Brasil de forma a convencer a Kinea a voltar a apostar na Bolsa local?

É preciso uma plataforma fiscalista com credibilidade para 2026, além de um ambiente de queda das taxas de juros longas americanas e desvalorização do dólar, de forma que o mundo como um todo tivesse mais disposição para financiar mercados emergentes. Nesse caso, realmente teríamos que pensar na posição. Mas a nossa aposta ainda é para taxas de juros longas mais altas nos Estados Unidos, fruto de uma economia cotidiana muito forte, um problema fiscal, redução de migração. Quando olhamos tudo isso, não parece ser um cenário em que o mundo terá liquidez e disposição para financiar mercados emergentes.

Qual é a avaliação deste início de governo Trump? O tom mais moderado adotado até aqui em relação a tarifas altera de alguma forma as projeções de dólar mais forte ou juros mais altos?

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Não acho que seja um tom mais conciliador. Na verdade, ele está em ‘tudo em todo lugar ao mesmo tempo’, adotando a postura ‘mad men’; fala de fazer tudo, diferentes propostas. Primeiro México e Canadá, depois foi para a China, daí as tarifas universais, depois tarifas recíprocas. Dentro desse conceito, estamos vivendo uma incerteza. As pessoas esperavam que as tarifas viessem imediatamente e não veio, o que gerou um dólar mais fraco no momento. Mas as tarifas ainda virão, só que de maneira mais organizada, muito mais coerentes e racionais do ponto de vista da economia norte-americana.

Dado todo esse cenário, quais são as estratégias globais de destaque para 2025?

Não estamos pensando necessariamente em Estados Unidos, mas em vários temas globais. O primeiro tema que é eletrificação, algo que o mundo precisa tanto na inteligência artificial quanto no processo de descarbonização. Investimos em empresas que produzem turbinas de gás e gasodutos, empresas que produzem energia nos Estados Unidos; é um tema forte no fundo. O segundo tema é inteligência artificial. Acreditamos que esse processo está só no começo, porque a IA pode gerar um ROE muito alto para a economia global. Também gostamos da parte de tecnologia aeroespacial e defesa.

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