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Direto da Faria Lima

“Nada suporta essa taxação de 50% se ela perdurar”, diz CEO da Taurus sobre tarifaço de Trump

Ao E-Investidor, Salesio Nuhs comentou o impacto das tarifas americanas contra o Brasil nas operações da maior vendedora de armas leves do mundo: produção menor, mudança nas fábricas e aumento de preços

Por Anderson Figo

14/11/2025 | 18:00 Atualização: 14/11/2025 | 18:33

O balanço do terceiro trimestre de 2025 (3T25) foi o primeiro que contabilizou o impacto da tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos aos produtos importados do Brasil. A medida acertou a Taurus (TASA4) em cheio — mais de 60% das exportações da companhia gaúcha, a maior vendedora de armas leves do mundo, tinha como destino a economia americana.

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Em entrevista exclusiva ao E-Investidor, Salesio Nuhs, CEO da Taurus, afirmou que, embora a empresa tenha conseguido rapidamente se adequar à nova realidade, “nada suporta essa taxação de 50% se ela perdurar”. O executivo vê com bons olhos a reaproximação entre Brasil e EUA, após o encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump há três semanas, e acredita em um desfecho positivo nas negociações sobre a relação comercial entre ambos os países.

“O Trump anunciou que vai mexer nas tarifas do café e de frutas, porque isso já está afetando o café da manhã do americano. Também tem um fato importante que aconteceu que foi a votação no Senado da questão da taxação no Brasil. Isso é um recado muito importante para Trump, porque inclusive senadores do partido dele votaram contra a imposição da tarifa. Na prática, não vai acontecer nada, mas é um recado bastante severo para o Trump. Existe hoje um cenário bem diferente daquele de quando foi anunciada a taxação. Nós temos que pensar no País, e não nas pessoas”, afirmou Nuhs.

  • Tarifa de Trump interrompe bom momento da Taurus e especulador monta estratégia para lucrar com isso; confira

Apesar do tarifaço, a Taurus conseguiu entregar lucro líquido entre julho e setembro de 2025 de R$ 31,5 milhões, um recuo de 5,1% sobre o trimestre anterior, mas um aumento de 20,4% sobre o mesmo período de 2024. A receita despencou dois dígitos: queda de 20,4% sobre o 2T25 e de 11,2% sobre o 3T24, totalizando R$ 320,3 milhões.

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Ajudou o balanço o fato de a Taurus ter conseguido reverter R$ 43,1 milhões em provisões de contingências tributárias referentes ao Diferencial de Alíquota (Difal), o que melhorou seu resultado financeiro. O Difal é um imposto que visa equilibrar a arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) entre os Estados brasileiros em operações interestaduais destinadas ao consumidor final.

Em vigor desde 2015, o Difal serve para que o Estado de destino da venda receba uma parcela do ICMS que já foi pago ao Estado onde a compra foi realizada. A Taurus entrou com ações judiciais para contestar essa cobrança, o que foi confirmado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por isso a empresa pôde usar o dinheiro que havia sido provisionado para o pagamento do imposto.

  • Leia mais: Como a guerra em Israel faz a Taurus vender mais armas nos EUA

Com este efeito, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) da companhia registrou um salto de 18% no terceiro trimestre, sobre igual período do ano passado, para R$ 49,8 milhões. Na comparação com o 2T25, o avanço do Ebitda foi de 1,2%.

“A gente decidiu não pagar o Difal lá em 2022, porém, provisionar os recursos em depósitos judiciais. Foi uma decisão conservadora. Tivemos vários problemas porque os nossos caminhões, quando chegavam ao Estado de destino da carga, ficavam bloqueados pelo não pagamento do Difal, e a gente tinha que entrar com uma uma liminar para liberá-los. Estávamos certos. Agora, agregamos no nosso resultado e vamos agregar no caixa algo em torno de R$ 43 milhões já líquidos, assim que o STF decidir como será feita essa devolução dos depósitos”, disse o CEO.

Tarifaço derruba produção e provoca ajustes

Diante da tarifa americana, a Taurus reduziu sua produção no Brasil e anunciou um reajuste de preços nos EUA. A empresa também enviou componentes para sua fábrica no Estado americano da Geórgia, onde passou a montar modelos de armas que antes eram produzidos no Brasil e exportados para os EUA.

“Quando a tarifa cair, voltaremos a centralizar nossa produção no Brasil, não queremos continuar exportando peças”, afirmou Nuhs.

O executivo contou ainda que a Taurus reforçou seus estoques nos EUA antes de o tarifaço entrar em vigor, o que ajudou a amenizar o estrago da medida. Segundo ele, além da taxa imposta por Trump, já estava prevista uma desaceleração nas vendas americanas por conta da situação econômica desfavorável no país, com aumento da inflação e redução do poder de compra dos americanos. Atualmente, o mercado dos EUA representa 75% do mercado civil global do setor.

“É inevitável ter uma exposição elevada aos EUA quando se vende armas, mas enxergamos potencial de crescimento em outros países também”, disse o CEO.

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A Taurus mantém uma fábrica na Índia, estabelecida por meio de parceria com transferência de tecnologia, e um escritório regional na Arábia Saudita. Segundo Nuhs, a companhia está avaliando licitações para vender até 70 mil novas armas em diversas regiões do mundo.

  • Guerra comercial entre EUA e China cria efeito “duplo” para o Brasil: veja onde investir

Nuhs comentou que a Taurus tem flexibilidade para retomar produção rapidamente, uma vez que as barreiras comerciais caiam e a demanda por exportações volte, e também falou sobre os escritórios que a companhia contratou nos EUA para tratar sobre a taxação do governo.

Sobre dividendos, ele citou que a Taurus não vai mais antecipar o pagamento do ano que vem, como havia planejado antes, mas que mantém a distribuição mínima de 35% do lucro líquido ajustado, conforme prevê seu estatuto. Veja a entrevista na íntegra acima, ou clique aqui.

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