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Comportamento

Metal precioso custa 15 vezes mais que ouro e está causando aumento de furtos de carros

O ródio, elemento importante para eliminar os poluentes mais tóxicos dos escapamentos dos veículos, está no centro desse problema

Por E-Investidor

20/03/2021 | 5:00 Atualização: 19/03/2021 | 15:53

Escapamento de carro esportivo (Foto: Evanto Elements)
Escapamento de carro esportivo (Foto: Evanto Elements)

(Lesley Wroughton* e Max Bearak/Washington Post) – Na primeira semana de março, a oficina mecânica de Andrew Reichenbach em Minneapolis recebeu três Mitsubishis com seus canos de escapamento serrados. Os ladrões estavam atrás de um metal precioso – colocado em quase todos os veículos americanos em tal demanda e que custa 15 vezes o preço do ouro.

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“Tivemos 60 ou 70 casos apenas em nossa oficina, isso dá uma ideia da magnitude desses roubos”, disse o mecânico. “A maioria dos meus clientes está simplesmente perplexa. Por que alguém faria isso?”

O elemento metálico está alojado em uma peça bulbosa de alumínio, chamada de catalisador, que envolve uma estrutura em favo de mel que filtra os gases. Os dados nacionais são escassos, mas as notícias apontam para milhares de roubos de catalisadores em 2020, uma onda de crimes que aumentou com o preço de um de seus componentes essenciais: o ródio, um elemento químico branco prateado, que é um subproduto do produção de platina e paládio, e é incomparável em sua capacidade de remover os poluentes mais tóxicos do escapamento dos veículos.

Uma tela feita com a combinação de platina, paládio e ródio (Foto: Ilya Naymushin/Reuters)
Uma tela feita com a combinação de platina, paládio e ródio (Foto: Ilya Naymushin/Reuters)

Uma única onça troy de ródio, que é ligeiramente mais pesada do que uma onça normal, custava cerca de US$ 27.000 na primeira semana de março – mais do que um Toyota Prius novo. Isso é mais do que os US$ 1.700 registrados três anos atrás.

Por que o ródio está em falta?

Mas, para compreender por que esses preços e roubos estão disparando, e para entender por quanto tempo eles podem ficar tão altos, devemos voltar mais de uma década no tempo, ou seja, para a recessão global de 2008 e acompanhar seus efeitos até a catástrofe econômica na África do Sul, de onde se origina 80% do ródio mundial.

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Antes da recessão de 2008, as minas sul-africanas produziam platina, um pilar da economia exportadora do país, que é usada em uma ampla variedade de produtos, desde jóias até a indústria pesada. Elas continuaram produzindo durante a recessão, criando um enorme excedente de platina que persiste até hoje.

Como o ródio é um subproduto da produção de platina, ele só é produzido quando as mineradoras veem lucro com a platina – o que pode acontecer por alguns anos até que o excedente diminua.

“Há muito metal no sistema, o que manteve os preços baixos por muito tempo”, disse James Wellsted, porta-voz da Sibanye-Stillwater, maior produtora mundial de platina e ródio. Mesmo a alta meteórica dos preços do ródio não podem justificar o aumento significativo da produção de platina agora, disse ele.

Cada unidade de minério extraído normalmente contém 60% de platina, 30% de paládio, 8% a 9% de ródio e traços de outros metais, disse Emma Townshend, executiva da Impala Platinum, outro grande produtor sul-africano de metais de platina.

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Representantes da mineração disseram esperar que a escassez de ródio e os altos preços que a acompanham persistam até pelo menos 2025.

Parte da escassez também é impulsionada pelo lado da demanda. Como alguns países da Europa, Américas e Ásia Oriental aumentaram os padrões de emissões de gases, espera-se que os novos veículos requeiram mais ródio em seus filtros de escapamento. E em países como a China, a demanda por carros está disparando.

Lara Smith, fundadora do grupo de pesquisa de mercado de mineração Core Consultants, disse que enquanto a escassez de ródio ultrapassa 150.000 onças, o déficit deve crescer até que um substituto seja encontrado ou se houver uma grande mudança para veículos elétricos, que não exijam o ródio.

“Existem certos metais que não seguem a dinâmica fundamental de oferta e demanda porque ninguém vai abrir uma mina apenas para o ródio”, disse ela. “O ródio sempre será extraído ou não por causa da platina.”

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A escassez foi exacerbada pela pandemia de coronavírus. Na África do Sul, o pouco que restava da mineração de platina ficou restrita entre abril e novembro, quando o governo descobriu como permitir a atividade da mina sem colocar os trabalhadores em risco. Uma explosão em uma mina gigante de platina em março passado também interrompeu a produção.

Esses fatores, junto com o excedente de platina e a demanda crescente, levaram o preço às alturas do que já era um metal raro e caro. A indústria automotiva global agora gasta dezenas de bilhões de dólares por ano apenas com metais para conversores catalíticos.

“Chamamos de ródio o mais precioso de todos os metais. As pessoas estão apenas prestando atenção nele agora, mas na verdade ele tem sido a commodity de melhor desempenho nos últimos três ou quatro anos”, disse Wellsted.

Ele disse que os criminosos que roubam catalisadores geralmente vendem o ródio para uma rede de comerciantes de sucata. Cada peça geralmente contém cerca de US$ 400 em ródio, disse ele, além de seus vários outros componentes.

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O FBI se recusou a comentar sobre a onda de roubos.

“Eu chamo isso de uma pandemia dentro de uma pandemia”, disse Reichenbach, o mecânico. “Mitsubishis parecem ser o novo golpe dos ladrões. Mas quem sabe o que virá a seguir?”

(*Wroughton escreveu da Cidade do Cabo e de Bearak, Nairobi)

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