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Mercado

Por que investidores apostam contra a ex-Via; veja análises

Desde a quinta (13), quando a empresa fez um follow on mal sucedido, o aluguel de ações disparou na Bolsa

Por Luíza Lanza

19/09/2023 | 3:00 Atualização: 19/09/2023 | 7:38

Investidores estão apostando contra a companhia na Bolsa. (Foto: Felipe Rau/Estadão Conteúdo)
Investidores estão apostando contra a companhia na Bolsa. (Foto: Felipe Rau/Estadão Conteúdo)

As ações do grupo Casas Bahia (BHIA3), novo nome e ticker da Via (VIIA3), estão valendo uma pechincha na Bolsa de Valores brasileira. Depois de uma operação mal sucedida de follow on, os papéis caíram para R$ 0,73, um valor inferior, por exemplo, aos R$ 0,81 da concorrente Americanas (AMER3), que enfrenta um processo de recuperação judicial, uma fraude contábil e até mesmo uma CPI no Congresso.

Leia mais:
  • Novo nome, novo preço: por que a ex-Via virou uma penny stock
  • Por que apostas na queda das ações de Magalu e Via atingem pico
  • Via (VIIA3): novo plano afasta temores de recuperação judicial?
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Se os motivos para apostar a favor da antiga Via parecem poucos, há muitos investidores apostando contra a nova penny stock do Ibovespa. Na segunda-feira (18), quase 27% das ações BHIA3 em circulação estavam alugadas – um nível de short nunca antes visto no ativo, mostram dados levantados pela L4 Capital.

O aluguel de ações, também conhecido como venda a descoberto ou short, acontece quando um investidor aluga um papel para vendê-la no mercado na esperança de recomprá-lo por um preço menor no vencimento do contrato e lucrar com essa diferença.

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Na prática, o short é uma operação para apostar na desvalorização de uma empresa na Bolsa. E é isso que tem acontecido com a Casas Bahia.

  • Ações de Casas Bahia (ex-Via) desabam na Bolsa. Oportunidade ou cilada?

Como contamos aqui, a companhia foi a mercado para captar cerca de R$ 1 bilhão em uma oferta de ações com o objetivo de captar recursos e melhorar sua estrutura de capital. Só que a precificação acabou muito aquém do estimado: as ações saíram a R$ 0,80, totalizando uma emissão de R$ 622,9 milhões.

Isso fez os papéis da varejista derreterem na Bolsa, saindo dos R$ 1,11 a que encerraram a quinta-feira (13), para os atuais R$ 0,73 em apenas dois pregões. Nesse meio tempo, a quantidade de ações alugadas saltou de 392 milhões para 422 milhões – um sinal do pessimismo do mercado para com a Casas Bahia.

“Muita força vendedora na ação. A interpretação é que o pessoal acha que a empresa quebrará ou pelo menos vai entrar em recuperação judicial (RJ)”, aponta Felipe Pontes, sócio da L4 Capital.

A situação da companhia já estava no radar de investidores e analistas há algum tempo. A antiga Via se vê há anos em um ambiente de concorrência elevada, juros altos e, sobretudo, uma série de prejuízos trimestrais.

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“Olhando pela métrica de endividamento sobre Ebitda, a Casas Bahia está entre as piores da Bolsa, não é só do Ibovespa. Pode ser que daqui 10 anos a empresa tenha conseguido crescer bastante e se recuperar, mas pelo tamanho do prejuízo não é algo que ela vai conseguir resolver em 1, 2, 3 anos”, explica Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos. “A posição em short mostra que está todo mundo preocupado. Não sei se vai ter uma RJ, mas dificuldades financeiras adiantes, com certeza.”

De onde vem os boatos de RJ

O processo de recuperação judicial (RJ) é acionado por companhias muito endividadas como uma forma de ganhar respaldo legal para interromper o pagamento de suas dívidas e ganhar tempo para se reestruturar, evitando um pedido de falência. Várias empresas da Bolsa já passaram pelo processo. O caso mais recente e emblemático é o da varejista Americanas (AMER3), que entrou em RJ em janeiro após a descoberta de fraude contábil de mais de R$ 40 bilhões.

Leia mais: O que é e como funciona uma recuperação judicial?

Até o momento, a Casas Bahia não falou ou deu indícios oficiais de que estaria planejando acionar o mecanismo na Justiça; são apenas boatos. Mas esta não é a primeira vez que surgem rumores sobre um pedido de recuperação judicial da antiga Via.

O temor dos investidores começou ao final de 2021, depois que a companhia divulgou um prejuízo de R$ 638 milhões no terceiro trimestre de 2021, um resultado impactado por uma provisão trabalhista de R$ 1,2 bilhão. Em janeiro de 2022, um relatório escrito pelos analistas de varejo da XP destacava que, na ocasião, uma RJ parecia improvável.

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“Recentemente, fomos questionados por investidores quanto a um possível pedido de recuperação judicial (RJ) por parte da Via. Em nossa visão, vemos o pedido de RJ como improvável, pois a companhia renegociou os vencimentos de suas dívidas, e a posição de caixa permanece sólida”, afirmam Danniela Eiger, Gustavo Senday e Thiago Suedt.

Em 2023, os rumores voltaram – e novamente após uma divulgação de resultados. No segundo trimestre de 2023, a empresa reportou um prejuízo líquido de R$ 492 milhões, revertendo o lucro de R$ 6 milhões apresentado no mesmo período de 2022. Para reverter o sentimento negativo do mercado, a companhia anunciou, junto com o balanço, um Plano de Transformação que, como contamos aqui, ajudou a afastar momentaneamente os boatos de RJ.

O plano prevê que a Casas Bahia feche entre 50 a 100 unidades, demita funcionários e reestruture seu capital. Uma tarefa “ousada e com risco de execução alto”, destaca Gabriel Bassotto, analista chefe de ações do Simpla Club.

“De fato, não vai ser simples executar o seu plano de transformação. Mas ela precisa fazer algo, porque não tem mais espaço para fazer novas emissões de ações, não tem espaço para fazer arrecadar via fundos ou com financiamento em bancos, porque já é uma empresa muito endividada”, afirma. “Alguma coisa tem que ser feita, só que isso também tem risco.”

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Há duas semanas, a S&P Global Ratings ainda rebaixou o rating de crédito da companhia de “brAA-” para “brA-“, citando uma alavancagem ainda acima do esperado e perspectiva negativa.

Positivo ou negativo para o investidor?

Todas as fontes ouvidas pelo E-Investidor concordam que, para realmente conseguir seu turnaround, a Casas Bahia terá que fazer mais do que captar os R$ 622,9 milhões conquistados na última semana. Mas não há um consenso sobre a possibilidade de RJ.

Para Felipe Pontes, da L4 Capital, o nível elevado de short em BHIA3 indica que “o mercado de fato parece estar apostando na recuperação judicial”. Mas essa não é a única possibilidade no radar do especialista. “Nesse nível de preço existe risco alto de alguma varejista fazer oferta pela ex-Via, para aproveitar a capilaridade dela. Sempre especulam a Amazon, por exemplo.”

Qualquer um desses dois casos, se confirmado, poderia levar a uma valorização das ações da companhia. Um alerta para os investidores que estão operando vendido neste momento. “Se acontecer, pode machucar os shorts”, ressalta Pontes.

Um pedido de RJ poderia levar a uma alta nas ações na Bolsa por dois motivos. Primeiro, porque já parece, em certa medida, precificado pelo mercado. Segundo, porque indicaria um respiro para que a empresa ganhe tempo e consiga honrar suas obrigações. Mas nem tudo são flores.

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“Esse pedido de recuperação judicial é algo que o mercado já está esperando, acho que não tem muito jeito, vai ter que pedir mesmo. Mas é uma faca de dois gumes”, destaca Malek Zein, analista de ações do TC.

O analista explica que a RJ seria positiva do ponto de vista financeiro, mas poderia comprometer o operacional no longo prazo. “Do lado financeiro é extremamente positivo, porque significaria uma renegociação de dívidas vantajosa para a empresa e para os acionistas, em detrimento dos debenturistas e dos credores”, explica.

Mas, do ponto de vista operacional, Zein tem suas ressalvas: com o pedido de RJ, consumidores poderiam eventualmente evitar comprar a empresa ou fornecedores poderiam não negociar a prazo com a companhia. “É o que a gente chama de custos secundários de falência, nos casos de recuperação judicial. É muito difícil saber como isso impactaria a empresa.”

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