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Mercado hoje: inflação nos EUA, corte de juros na China e falas de presidente do BC definem os mercados hoje

O principal fundo de índice (ETF) brasileiro negociado em NY cede de forma moderada

Mercado hoje: inflação nos EUA, corte de juros na China e falas de presidente do BC definem os mercados hoje
Um embate entre China e EUA traz consequências ruins para o mundo. Foto: Rustamxakim/Shutterstock

Um dia antes da decisão sobre juros nos Estados Unidos, os investidores devem ajustar suas apostas após a divulgação do índice de preços ao consumidor norte-americano (CPI, na sigla em inglês) de maio. O relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) também fica no radar.

No Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fará uma live sobre os primeiros meses do governo, enquanto o Tesouro realiza leilão e o Banco Central (BC) inicia a rolagem dos contratos de swap cambial (derivativo financeiro que promove troca de taxas de ativos financeiros entre agentes econômicos) com vencimento em 1° de agosto.

O corte na taxa de juros de curto prazo na China e relatos de que Pequim estuda um amplo pacote de estímulos para impulsionar a segunda maior economia do mundo impulsionam moderadamente a maioria dos ativos. O petróleo sobe de maneira firme, antes da divulgação do relatório mensal da Opep.

Em Tóquio, o índice acionário japonês Nikkei avançou 1,80%, enquanto no ocidente os ganhos são moderados, a poucas horas da divulgação do CPI dos EUA, que poderá definir os próximos passos para o aperto monetário na principal economia do mundo. A expectativa é que o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) deixe seus juros inalterados amanhã (14) pela primeira vez desde março do ano passado.

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Na Europa, a desaceleração da inflação na Alemanha e um relatório do mercado de trabalho do Reino Unido mostrando que os salários estão avançando em ritmo mais rápido e que a taxa de desemprego caiu no trimestre até abril também movimentam os mercados. Os juros dos bônus britânicos avançam à medida que cresceram as expectativas de que o Banco da Inglaterra (BoE) terá de continuar elevando seus juros para combater a inflação.

Nos EUA, os retornos dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) operam com instabilidade.

No Brasil

O leve apetite a risco no exterior pode dar algum fôlego extra aos mercados locais, que têm sido influenciados principalmente pelas perspectivas crescentes de antecipação do ciclo de queda da taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, em agosto. A alta das commodities na esteira da China pode estimular um oitavo pregão de ganhos do Ibovespa, embora haja espaço para realização, ainda mais em dia de agenda esvaziada por aqui.

O principal fundo de índice (ETF, na sigla em inglês) brasileiro negociado em Nova York cede de forma moderada, enquanto os ADRs (recibos de ações de empresas não-americanas emitidos e negociados nos EUA) da Vale (VALE3) avançam acima de 2% e os da Petrobras (PETR3; PETR4), em torno de 0,6%. Por sua vez, o dólar e os juros futuros tendem a ficar instáveis, em meio ao sinal divergente da moeda no exterior e dos Treasuries.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), reconheceu que não pode se comprometer com a aprovação da reforma tributária, mas que o Regimento Interno da Casa permite que a votação vá diretamente para o plenário, sem passar por comissões.

Agenda

O CPI dos Estados Unidos será divulgado às 9h30. A diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, discursa na abertura do evento G20 Data Gaps Initiative (10h05) e a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, testemunha em audiência na Câmara dos Representantes (11h). A Opep divulga relatório mensal de petróleo.

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O Tesouro faz leilão de pós-fixados do Tesouro Nacional (11h). O BC inicia a rolagem dos contratos de swap cambial com vencimento em 1° de agosto de 2023. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, realiza uma visita institucional à sede do Grupo Estado, em São Paulo. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reúne (15h) com o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, na sede da pasta em Brasília.

*Com informação do Broadcast

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