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- No mês de março, o fundo multimercado Verde registrou alta de 1,52% - acima do índice de referência CDI, que subiu 0,83% no mesmo período
- Olhando para a frente, a Verde observa uma "assimetria interessante" se formando na parte curta da curva de juros, fruto da combinação da dinâmica global e dos ruídos locais
- Por isso, aumentou a posição "aplicada" em títulos prefixados nesta parte da curva. Ou seja, aposta em cortes mais intensos nos juros do que o consenso de mercado
No mês de março, o fundo multimercado Verde registrou valorização de 1,52% – acima do índice de referência CDI, que subiu 0,83% no mesmo período. No acumulado do ano, a aplicação apresenta ganhos de 2,15%. Em carta mensal, a Verde Asset, gestora de Luis Stuhlberger, afirma que os resultados positivos vieram do livro de moedas, exposição em ações no Brasil e exterior, juros globais, minério de ferro e trading. Por outro lado, as perdas se concentraram na posição em juros brasileiros, reais e nominais.
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Olhando para a frente, a Verde observa uma “assimetria interessante” se formando na parte curta da curva de juros, fruto da combinação da dinâmica global e dos ruídos locais. Por isso, aumentou a posição “aplicada” em títulos prefixados nesta parte da curva. Ou seja, aposta em cortes mais intensos nos juros do que o consenso de mercado.
“O Brasil, como de praxe, mais uma vez atravessa a rua para escorregar na casca de banana que está na outra calçada. São ruídos de toda sorte, interferência na gestão de estatais, conflitos entre poderes, agendas macro mal coordenadas. Ainda assim, a economia segue surpreendendo positivamente e com inflação bem controlada, enquanto os ativos ficam mais baratos”, descreve a equipe de gestão do fundo Verde.
Juros dos EUA no foco
Para a Verde Asset, a alta da curva de juros americana coloca pressão em todas as outros curvas de juros do mundo, incluindo a brasileira, e impactando negativamente todos os preços dos ativos. Contudo, outros fatores também ajudaram a amassar os mercados no primeiro trimestre do ano, como o salto de 12% do barril de petróleo Brent em função dos conflitos geopolíticos, assim como os sinais de aceleração dos indicadores de ciclo manufatureiro de curto prazo e as eleições americanas, que trazem “discussões relevantes sobre alta de tarifas e potenciais consequências na inflação”.
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“De outro lado, avolumam-se as evidências de um choque de oferta bastante positivo impactando a economia americana, fruto do boom de imigração, somado (potencialmente) aos efeitos de investimentos em inteligência artificial. Apesar das inúmeras complexidades do cenário, temos mantido o portfólio alocado em ações e com posições aplicadas no juro real americano”, diz a Verde, na carta mensal.
Apesar das “inúmeras complexidades do cenário”, a gestora mantém o portfólio alocado em ações e com posições aplicadas no juro real americano.
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