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Boletim Focus: mercado muda projeção para Selic e inflação às vésperas do Copom

Colegiado do Banco Central se reúne nesta semana para decidir sobre taxa de juros do País

Boletim Focus: mercado muda projeção para Selic e inflação às vésperas do Copom
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A expectativa para a inflação deste ano foi revisada no Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira (6). A projeção de 2024 passou de 3,73% para 3,72%. Um mês antes, a mediana era de 3,76%.

Para 2025, foco principal da política monetária, a projeção passou de 3,60% para 3,64%, ante 3,53% de um mês atrás. Considerando as 116 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana para 2024 passou de 3,70% para 3,71%.

Para 2025, a projeção passou de 3,64% para 3,65%, considerando 113 atualizações no período. Para 2026, a projeção continuou em 3,50% pela 44ª semana consecutiva – seguindo a reancoragem apenas parcial destacada pelo Banco Central (BC) após a manutenção da meta de inflação em 3,0% para este e os próximos anos.

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No horizonte mais longo, de 2027, a estimativa seguiu em 3,50%, como também está há 44 semanas. As estimativas do Relatório de Mercado Focus continuam acima do centro da meta para a inflação, de 3,00%.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2023 ficou em 4,62%, abaixo do teto da meta (4,75%, para um centro de 3,25% no ano passado), evitando o estouro do objetivo a ser perseguido pelo BC pelo terceiro ano consecutivo, depois de 2021 e 2022.

Projeção para a Selic

O Comitê de Política Monetária (Copom) divulgou em março projeção de 3,5% para o IPCA de 2024, igual à das reuniões anteriores, de dezembro e janeiro. O Copom cortou a Selic pela sexta vez consecutiva em 0,50 ponto porcentual (pp), para 10,75% ao ano, em março. O colegiado mudou a sinalização e indicou que o ritmo de corte de 0,50 pp continua sendo o mais apropriado para a reunião que ocorre nesta semana – no singular, e não no plural.

No encontro de março, o Copom repetiu que a magnitude total do ciclo de flexibilização ao longo do tempo dependerá da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular daquelas de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos.

O mercado também promoveu alterações para a taxa básica de juros prevista no final de 2024, de 9,50% ao ano para 9,63%.  A projeção para a Selic no fim de 2025 seguiu em 9,00%, ante 8,50% há um mês. Considerando apenas as 96 respostas dos últimos cinco dias úteis, a mediana para o fim de 2025 também seguiu em 9,00% ao ano.

Para 2026, a projeção passou de 8,63% para 8,75%, ante 8,50% há um mês. Para 2027, a estimativa seguiu em 8,50%, onde se mantém por 39 semanas.

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