O processo de integração fundamental da Hapvida (HAPV3) no portfólio NotreDame Intermédica (NDI) na capital paulista, cuja conclusão está prevista para junho, é visto com cautela pelo Citi, considerando o quão desafiador tem sido o processo de “go-live” (início da operação), prejudicando potencialmente a satisfação do cliente e a atividade comercial, avalia.
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O banco examina o caso sob a ótica das integrações recentes, citando a incorporação da CCG Saúde e Clinipam. “Dito isto, além da experiência anterior, lembramos que a integração do NDI deverá ser mais faseada (4 go-lives programados de março a junho), o que aliado a ajustes na sua rede credenciada já realizados em 2023, poderia abrir caminho para um atrito mais suave, destacam os analistas Leandro Bastos e Renan Prata.
Segundo ele, embora a integração do sistema do NDI deva ser naturalmente crucial para agilizar as operações e aumentar a produtividade (por exemplo, menor redundância, implementação de protocolos etc), os riscos provavelmente serão maiores com um portfólio considerável de 3,4 milhões de vidas e um cenário de mercado competitivo, que naturalmente continua sendo uma área de atenção daqui para frente.
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O Citi mantém recomendação de compra para Hapvida, com preço-alvo de R$ 6 para o papel, um potencial de alta de 58% em relação ao fechamento de ontem. Neste momento, a ação é negociada a R$ 3,81.