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Goldman Sachs reitera recomendação neutra para Vale (VALE3)

Preço-alvo subiu de US$ 12,00 antes para US$ 13,50

Goldman Sachs reitera recomendação neutra para Vale (VALE3)
(Fonte: rafapress/Shutterstock)

O Goldman Sachs atualizou as previsões para a Vale (VALE3) já incorporando os resultados do quarto trimestre da companhia e a recente atualização da previsão de preço das commodities (minério de ferro +20% para 2023 e +13% para 2024). A recomendação neutra foi mantida, mas o preço-alvo subiu de US$ 12,00 antes para US$ 13,50. O novo preço-alvo representa um potencial de desvalorização de 20,2% sobre o último fechamento.

Em relatório, os analistas Marcio Farid, Gabriel Simões e Henrique Marques afirmam que com a atualização, o Ebitda esperado para a Vale para 2023 a 2025 aumentou em 4-24% ante as previsões anteriores.

A equipe comenta que os investidores têm aumentado sua exposição à Vale desde o terceiro trimestre de 2022, mas a maioria dos investidores com quem conversaram vê o recente aumento do minério de ferro impulsionado em grande parte pelo sentimento e não pelos fundamentos na China.

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“Muitos estão preocupados que a demanda fique aquém das expectativas e o preço possa ser corrigido devido a uma recuperação mais fraca do consumo de aço da China”, explicam.

Os analistas do Goldman Sachs estimam que as ações estejam precificando o preço de minério de ferro de US$ 98/tonelada, que se compara ao spot em US$ 130/tonelada e as previsões da casa em US$ 120-90/tonelada em 2023-24.

A equipe observa que o minério de ferro superou o restante do complexo de metais neste último trimestre, parcialmente impulsionado pela mudança de posicionamento, mas reforçado por um aperto onshore. “Mas esse aperto esperado é mais em função de padrões sazonais do que uma mudança estrutural em nossas suposições sobre a China. Na verdade, a equipe vê o balanço do minério de ferro voltando a um claro superávit no segundo semestre de 2023, que deve continuar até 2024”, diz o relatório da casa.

O banco espera que os preços do minério de ferro atinjam um pico no segundo trimestre (meta de 3 meses a US$ 150/tonelada) e diminuam em direção ao custo marginal em 2024 (para US$ 105/tonelada até o quarto trimestre de 2023).

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