Publicidade

Mercado

Bolsa em queda: 4 ações que ficaram baratas em janeiro para investir

Perguntamos a analistas quais ações parecem atrativas depois das quedas acumuladas na Bolsa em janeiro

Bolsa em queda: 4 ações que ficaram baratas em janeiro para investir
(Fonte: Vale/Reprodução)
  • O mês de janeiro está sendo de sangria na Bolsa
  • Apesar da queda de janeiro, especialistas mantém as projeções positivas para o resto do ano. Isso significa que o momento atual pode ser de oportunidade para quem quiser encher a carteira com boas empresas a preços menores
  • Perguntamos a analistas quais ações parecem atrativas depois das quedas acumuladas na Bolsa em janeiro; Vale, Eletrobras, Copel e Alos são destaques

O mês de janeiro está sendo de sangria na Bolsa. Contrariando as expectativas otimistas que embalaram a reta final de 2023, o Ibovespa teve semanas negativas até acumular uma queda de 4,48% até o fechamento desta quinta-feira (25). Dos 87 papéis na carteira teórica do índice, apenas 17 estão conseguindo um desempenho positivo; cerca de 19,5% do total.

Mas isso não significa necessariamente uma notícia ruim, como explicamos nesta reportagem. Apesar da queda de janeiro, especialistas mantém as projeções positivas para o resto do ano. Isso significa que o momento atual pode ser de oportunidade para quem quiser encher a carteira com boas empresas a preços menores.

Pensando nisso, o E-Investidor perguntou a corretoras e casas de investimento quais ações ficaram “baratas” e podem ser boas alternativas de investimento. As respostas variam entre nomes ligados à commodites, como a Vale (VALE3), até empresas de consumo como Allos (ALOS3, fruto da fusão de Aliansce Sonae e brMalls) e o setor elétrico. Os analistas também se mostraram otimistas com papéis de bancos, mas sem nomes específicos.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Confira as principais oportunidades:

Vale (VALE3): queda de 11,45%, a R$ 68,36

Depois de encerrar 2023 com a primeira queda anual em 8 anos, as ações da Vale continuam em queda em janeiro. Até o fechamento da quinta-feira (25), os papéis eram cotados abaixo de R$ 70, um preço considerado atrativo por muitos analistas. Ainda que as incertezas perante o ritmo da atividade na China que penalizaram a mineradora no ano passado continuem no radar, o entendimento é que as ações foram excessivamente penalizadas para uma companhia que ainda tem bons números e remunera altos dividendos.

“Nesse patamar de preço, a Vale está negociando a múltiplos bem mais descontados do que seus pares internacionais BHP e Rio Tinto. Além de ter gatilhos importantes e possibilidade de uma distribuição extraordinária de dividendos e um novo programa de recompra”, destaca Max Bohm, estrategista de ações da Nomos.

Leia também: O que o mercado pensa de Guido Mantega na Vale (VALE3)?

A VALE3 também é vista como oportunidade na Ágora Investimentos. Para Ricardo França, analista da casa, o atual preço do minério de ferro, perto da casa de US$ 135 a tonelada, é suficiente para garantir bons resultados para a companhia. “De fato, a Vale é uma oportunidade. Os fundamentos da empresa me parecem ainda bastante saudáveis para esse ano e, nesse nível de preço do minério, ela vai estar entregando resultados muito consistentes.”

As elétricas: Eletrobras (ELET3) com queda de 3,06% e Copel (CPLE6), de 2,99%

Um outro setor que também está em queda na Bolsa em janeiro é o elétrico. Com uma queda muito parecida à do próprio Ibovespa, o IEEX, Índice de Energia Elétrica da B3 cedeu 4,01% até aqui uma outra janela de oportunidade, destaca Ricardo França, da Ágora.

Publicidade

“É um setor que o investidor deve ter atenção, porque tem características mais resilientes e também se beneficia da trajetória de queda de juros aqui no Brasil”, diz o analista. “Eu destaco, principalmente, a Eletrobras e a Copel. São duas ações que também caíram, são as nossas principais escolhas e os fundamentos nos parecem bem positivos.”

A ELET3 é cotada a R$ 41,13, enquanto a CPLE6 vale R$ 10,05.

Allos (ALOS3): queda de 7,01%, a R$ 24,69

A Allos, empresa administradora de shoppings fruto da fusão da Aliansce Sonae com a brMalls, também está no radar de especialistas como uma oportunidade de compra que ficou ainda mais atrativa após a desvalorização de 7% em janeiro.

O nome já era um dos preferidos da Guide Investimenos para se beneficiar do ciclo de queda de juros, que enxerga a fusão da empresa como benéfica para capturar sinergias e expandir sua relevância no mercado de shoppings. Agora, com a queda das ações, o preço também entrou como um outro ponto a favor do investimento em ALOS3.

“Quando olhamos para múltiplos, eles estão mais descontados em relação a Iguatemi e Multiplan, um desconto relevante na nossa visão”, diz Lucas Rietjens, analista da Guide. “Nossos modelos indicam que as ações da Allos tem o maior potencial de upside, o maior disparado nesse setor de shoppings para uma empresa que vemos como baixo risco.”

Publicidade

Informe seu e-mail

Faça com que esse conteúdo ajude mais investidores. Compartilhe com os seus contatos