- Fundos são aplicação financeira em que vários investidores somam seus recursos para direcioná-los à ativos
- O mecanismo é administrado por um gestor, profissional responsável por definir como será usado o dinheiro do fundo
- Cada investidor possui uma quantidade de cotas, isto é, pequenos “pedaços” do patrimônio
Um fundo de investimento é uma modalidade que permite investir junto com um grupo de pessoas. Esse tipo de aplicação financeira disponibiliza uma ampla variedade de produtos, que são selecionados por especialistas em finanças.
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Conheça mais detalhes sobre o funcionamento dos fundos de investimento e descubra se é seguro ou arriscado fazer esse tipo de investimento. Além disso, saiba qual é a tributação aplicada aos fundos.
Fundos de investimento são um tipo de aplicação financeira coletiva. Ou seja, várias pessoas participam depositando um determinado valor. No final, o ganho é dividido entre o grupo de forma proporcional ao que cada um aplicou.
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Para facilitar imagine uma organização de um prédio residencial: vários apartamentos, logo, vários donos, regulamento interno e um síndico para gerir os recursos comuns.
De forma similar, o fundo de investimento é um mecanismo em que vários investidores, com os mesmos interesses, unem seus recursos para realizar aplicações.
Como funcionam os fundos de investimento?
O funcionamento dos fundos de investimento também é bem descomplicado: tal qual em um condomínio, cada investidor possui uma cota sobre o patrimônio investido, que é administrado por um gestor – o “síndico” do fundo. É a figura do gestor que será responsável por cuidar do dinheiro aplicado e, assim, por obter rentabilidade.
Para se tornar parte de um fundo de investimentos é necessário comprar uma cota e, uma vez membro, o investidor estará sujeito às regras estabelecidas para a aplicação, como prazos para vender cotas, resgate e liquidação, e deverá pagar uma taxa de administração à gestora.
Será que investir em um fundo é realmente seguro?
Fundos de Investimentos são uma opção segura, principalmente para investidores menos experientes, uma vez que a carteira é gerida por um profissional e, por ser um investimento em grupo, os riscos e custos operacionais são diluídos.
Essa característica faz com que os valores mínimos de entrada para essa forma de aplicação sejam baixos, o que permite ao gestor montar uma carteira bastante diversificada para os cotistas.
Porém, fica um alerta: o órgão que regulamenta a aplicação é a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), por isso é importante saber, antes de entrar em um fundo, se este está listado junto à entidade.
Quais são os tipos de fundos de investimento?
A estratégia dos fundos de investimento, chamada de política de investimento, varia de acordo com o tipo do fundo. Os principais são:
- Ações: pelo menos 67% do fundo é composto por ações da bolsa de valores;
- Multimercado: os recursos do fundo são aplicados em diversas formas de ativos, mesclando ações, renda fixa, derivativos, etc;
- Renda fixa: tem, no mínimo, 80% dos investimentos em títulos públicos ou privados;
- Cambial: 80% do patrimônio do fundo é investido em ativos vinculados ao preço de uma moeda estrangeira;
- Imobiliário: a carteira é composta por ativos imobiliários, isto é, as cotas representam pequenas “partes” de imóveis.
Qual a tributação dos fundos de investimento?
O investidor, membro de um fundo de investimentos, deve ficar atento à tributação da aplicação, que varia entre 15% e 22,5% de acordo com a modalidade e o prazo dos ativos na carteira.
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Entretanto, para os fundos de ações, existe uma tributação fixa de 15% sobre o lucro no resgate.