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- Em ranking exclusivo para o E-Investidor, a Economatica Brasil aponta quais foram os 10 fundos de renda fixa com maior rentabilidade no ano
- Entre os fundos com ou sem alocação em crédito privado, o retorno máximo obtido foi de 11,8%
- Além da lista geral, confira também os fundos DI mais rentáveis
Enquanto 2020 encerrou com a taxa básica de juros (Selic) a 2%, 2021 foi completamente diferente. Para muitos, até surpreendeu, com a inflação ultrapassando 10% e os juros finalizando a 9,25% ao ano. Como resultado, os fundos de renda fixa trouxeram benefícios para investidores.
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Os fundos de renda fixa, segundo definição da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), são fundos que buscam retorno por meio de investimentos em ativos de renda fixa, admitindo-se estratégias que impliquem risco de juros e de índice de preços, ainda sendo permitidos ativos de renda fixa emitidos no exterior.
Em ranking exclusivo para o E-Investidor, a Economatica Brasil revela quais foram os 10 fundos de renda fixa com maior rentabilidade no ano. Foram considerados fundos não exclusivos, sem restrição para investidores e com captação durante o ano.
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Características dos Fundos
Entre os fundos com ou sem alocação em crédito privado, o retorno máximo obtido foi de 11,8% desde o dia 30 de dezembro de 2020 até 13 de dezembro deste ano, dados mais atuais disponíveis, segundo a Economatica Brasil.
O Infinity Tiger Alocação Dinâmica foi o ativo com maior retorno. Ao todo, o fundo possui patrimônio líquido de R$ 53 milhões, também segundo dados da Economatica. Segundo a gestora, a aplicação mínima inicial é de R$ 500. “O objetivo é proporcionar aos cotistas, no longo prazo, rentabilidade sobre o principal investido buscando superar a variação do Certificado de Depósito Interbancário – CDI”, explica a Infinity. A gestora cobra 0,5% de taxa de administração ao ano.
Gerido pelo banco Mercantil do Brasil, o MB Matic Renda Fixa foi o fundo com o segundo melhor desempenho. O fundo é composto por títulos públicos federais (62,36%), títulos privados (28,36%) e (over 9,28%). O ativo tem aplicação inicial mínima de R$ 1 mil e patrimônio líquido de R$ 23 milhões.
Os outros oito fundos no ranking possuem títulos de crédito privado na composição, que podem ser Certificados de Depósito Bancário (CDB), Letra de Crédito Imobiliário (LCI), Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), debêntures, COE ou Letra de Câmbio (LC).
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Dentro dos fundos de renda fixa, os fundos compostos por títulos públicos ou operações compromissadas, chamados Fundos DI. Eles estão entre os mais utilizados para composição da cesta de reserva de emergência, especialmente por ser referenciado pela Selic, o que garante liquidez e baixo risco. Ativos das gestoras e bancos Itaú Asset, Singulare, Magnetis, Vitreo, Órama, XP Asset, Caixa e Santander foram destaques.