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Dividendos da Unipar e Vale rendem quase 30% em 12 meses. Recorde?

Empresas distribuíram um volume de proventos 500% maior que a média dos últimos cinco anos

Por Jenne Andrade

15/10/2021 | 3:00 Atualização: 15/10/2021 | 11:31

(Fonte: Shutterstock/rafastockbr/Reprodução)
(Fonte: Shutterstock/rafastockbr/Reprodução)

Viver de renda é o sonho de muitos acionistas que investem consistentemente em empresas que são boas pagadoras de dividendos – ou seja, aquelas que não só distribuem proventos de forma regular, mas que possuem Dividend Yields (DY) elevados. O DY é, em poucas palavras, um índice que mede a rentabilidade dos dividendos de uma empresa em relação ao preço de suas ações.

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De acordo com o levantamento feito pela Economatica Brasil, a pedido do E-Investidor, nos últimos 12 meses (entre outubro de 2020 e outubro de 2021) a Unipar (UNIP6) foi empresa que pagou o maior volume em dividendos. Nesse período, a indústria química fez quatro distribuições, que somadas totalizaram cerca de R$ 8,02 em proventos.

Maiores distribuidoras de dividendos em 12 meses
Empresa Ticker Dividendos nos últimos 12 meses
Unipar UNIP6 28,26%
Vale VALE3 23,55%
Copel CPLE3 23,54%
Copel CPLE6 23,47%
Unipar UNIP3 21,15%
Copasa CSMG3 19,50%
Taesa TAEE3 16,11%
Taesa TAEE11 16,10%
Taesa TAEE4 16,01%
Tran Paulist TRPL4 15,87%
Fonte: Economatica/Ativos com pelo menos 1 milhão em volume de negociação

 

Na comparação com o preço da UNIP6 no início da amostra, de R$ 30,25, esse montante corresponde a um DY de 28,26%. Isso significa que se o investidor tivesse comprado um papel preferencial classe B da Unipar há 12 meses, cada ação teria rendido quase 30% em dividendos.

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Em segundo lugar veio a Vale (VALE3), que distribuiu R$ 14,6 em dividendos nos últimos 12 meses. O DY da mineradora ficou em 23,55%, bem acima, por exemplo, dos rendimentos de títulos e demais produtos de renda fixa atrelados à Selic.

Esses percentuais também podem ser considerados recordes: nos últimos cinco anos, entre 2016 e 2020, a média de distribuição de dividendos da Unipar e Vale foi de 4,90% e 4,52%, respectivamente. De acordo com Nicolas Merola, analista da Inversa Publicações, essas companhias são cíclicas, ou seja, têm períodos em que performam muito bem por determinadas situações de mercado, e períodos com desempenhos mais ‘mornos’.

“São empresas que trabalham com segmentos básicos, como a parte de materiais, saneamento e energia, que são super beneficiadas por esse novo ciclo, que é o ciclo de inflação”, afirma Merola. “Vimos um boom de commodities do ano passado para cá, um boom dos preços, uma crise energética etc. Tudo isso são movimentos atípicos, que tendem a não se manter para o resto da vida, mas podem ter uma duração pouco maior ou menor que a esperada.”

No caso da Unipar, por exemplo, a companhia trabalha com petroquímicos e fornece materiais para a construção civil, cuja inflação chegou a 11,74% em 2021. “Vimos que esse segmento resistiu muito à pandemia, que conseguiu se manter muito constante. As obras continuaram e todos os materiais subiram muito de preço”, afirma Merola. “O PVC, que é o principal produto deles, subiu mais de 100% no último ano, então esse aumento com certeza rebate na maior geração de caixa da empresa e maior distribuição de lucro.”

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O minério de ferro, exportado pela Vale, também chegou nas máximas ao longo da pandemia. Apesar de algumas quedas recentes, na esteira das restrições impostas pela China ao aço, o insumo está em alta de 50% desde março de 2020. Somente no 1º trimestre deste ano, a mineradora brasileira lucrou R$ 30,5 bilhões, resultado maior que todo o lucro aferido no ano passado.

“A mesma coisa que aconteceu com a Unipar, com o PVC, aconteceu com a Vale em relação ao minério de ferro. O preço do minério sobe, ela tem maior geração de caixa, a empresa não consegue alocar esse montante de forma ágil e a solução é distribuir”, explica o analista da Inversa. “Uma empresa industrial já tem um cronograma de investimentos muito bem definido, então dificilmente elas conseguem ter a versatilidade de alocar esse capital gerado (a mais) fora desse cronograma.”

Elétricas e saneamento

Na sequência do ranking são encontrados ainda os papéis ordinários da Unipar (UNIP3), as elétricas Copel (CPLE3 e CPLE6), Taesa (TAEE3, TAEE11, TAEE4) e Transmissão Paulista (TRPL4), além da empresa de saneamento Copasa (CSMG3). As companhias distribuíram entre 15,87% e 23,54% em proventos nos últimos 12 meses, um volume também muito maior que nos últimos cinco anos.

Segundo Rodrigo Franchini, sócio da Monte Bravo Investimentos, empresas de transmissão, distribuição e geração de energia são tradicionalmente boas pagadoras de dividendos. “Os contratos delas são corrigidos pelo IPCA (índice que mede a inflação) anualmente, têm uma receita tipificada, uma determinação de quanto essas empresas vão receber por esses contratos nos próximos anos. Então essas companhias não vislumbram novos investimentos de grande volume, como construir uma nova barragem ou uma linha de transmissão do zero”, afirma o especialista.

Com os contratos prontos e rodando, pode-se dizer que as elétricas têm uma receita praticamente garantida. “Então, as empresas simplesmente vão distribuir os seus  resultados (para os acionistas)”, afirma Franchini. O mesmo ocorre com empresas de saneamento, como a Copasa, que possuem uma receita previsível e baixa necessidade de investimentos em crescimento.

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“No caso da Copasa, especificamente, teve uma gestão de distribuição de dividendos um pouco diferente no final do ano de 2020, quando ela teve uma geração de caixa muito forte e deixou para distribuir um provento muito grande em novembro. Então foi algo muito mais pontual, em situações normais ela estava distribuindo 6,5%, próximo a isso”, afirma Merola, da Inversa.

De fato, apesar de ser tradicionalmente uma distribuidora de dividendos por estar em um setor de receita previsível, a média de distribuição da companhia de saneamento ficou em 5,74% nos últimos cinco anos, contra os 19,50% repassados nos últimos 12 meses.

Ranking de 5 anos

É impossível falar de dividendos, sem falar de longo prazo. Mais importante do que a empresa ter um DY elevado, é ter consistência no pagamento dos dividendos. Afinal, para quem quer ganhar renda passiva, não adianta apenas investir em empresas que distribuem proventos altos, mas uma vez a cada década.

“Quando falamos de dividendos, geralmente a alocação é mais para médio e longo prazo, porque normalmente não importa a valorização da ação. O investidor carrega aquele papel na carteira por mais tempo”, afirma Franchini. “Mesmo que a Unipar pague alguma coisa de três a quatro vezes ao ano, tem outras ações, como a de bancos, que sempre pagam mensalmente. Então a consistência de prazo se torna mais interessante (no caso dos bancos).”

É importante ressaltar que instituições financeiras como Bradesco e Itaú têm um histórico de distribuição mensal de dividendos. Apesar de longe dos maiores DY do período, esses bancos foram os únicos a fazerem exatamente 12 pagamentos nos últimos 12 meses, com rendimentos de 3,11% a 6,53% nos papéis preferenciais ou ordinários.

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“Historicamente sempre foi um bom distribuidor, porque no mercado financeiro sempre teve margens muito boas. Os bancos são muito hábeis em diminuir o prejuízo em algumas frentes, ajustar custo fixo, são empresas que se adaptam muito bem a desafios e ao mesmo tempo, conseguem distribuir bons retornos”, afirma Franchini.

Maiores distribuidoras de dividendos em 5 anos
Empresa Ticker Dividendo médio em cinco anos*
Taesa TAEE3 10,41%
Taesa TAEE11 10,30%
Taesa TAEE4 10,19%
Inds Romi ROMI3 9,64%
Itausa ITSA4 9,04%
Itausa ITSA3 8,95%
Copel CPLE3 8,68%
Direcional DIRR3 7,79%
Tran Paulist TRPL4 7,70%
Telef Brasil VIVT3 7,60%
*Entre 2016 a 2020 / Fonte: Economatica/Ativos com pelo menos 1 milhão em volume de negociação

 

Já em um horizonte de cinco anos, a campeã em pagamento de dividendos foram as ações preferenciais, ordinárias e units da Taesa, que registraram um DY médio de 10% ao ano. “A empresa tem um perfil de distribuição mais forte, então ela basicamente só manteve esse perfil. A Taesa também está em uma fase de grande maturação dos projetos e consequentemente consegue distribuir mais dividendos e fazer novos investimentos”, afirma Merola. “É o perfil do segmento de transmissão de energia, que parece muito uma renda fixa, pois as empresas conseguem se comprometer a cumprir os contratos e serem remunerados por eles.”

Em seguida, aparecem as Indústrias Romi (ROMI3), com rendimento médio de 9,64%, os papéis preferenciais e ordinários da Itaúsa (ITSA4 e ITSA3), que distribuíram 9,04% e 8,95% no período, além das elétricas Copel (CPLE3) e Transmissão Paulista (TRPL4), a Direcional Engenharia (DIRR3) e Telefônica (VIVT3).

Entre as 10 empresas que distribuíram mais lucros aos acionistas desde 2016, a Ágora Investimentos tem Taesa, Itaúsa e Telefônica na carteira recomendada de dividendos para outubro.

Olhando para o futuro

Para selecionar empresas que se tornarão boas pagadoras de dividendos, olhar só o DY (dividendo passado) também não basta. Merola explica que a estratégia ideal é analisar a conjuntura das companhias, para unir os ativos cíclicos (que pagarão um grande volume em dividendos, mas por um período mais curto de tempo) com não cíclicos (que frequentemente pagam dividendos, mesmo que o DY não seja o mais elevado).

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“Hoje, o meu grande questionamento para montar uma carteira de dividendos é se esse cenário de boom de commodities, esse cenário cíclico, vai se manter e por quanto tempo. Enquanto as commodities estiverem em alta, as companhias relacionadas a esses insumos devem continuar distribuindo muitos dividendos. Para mim, isso deve se manter até 2022”, afirma Merola.

O especialista ressalta que continua bem posicionado nos segmentos ligados a commodities na carteira de dividendos da Inversa e que, aos poucos, migrará para os ativos acíclicos. “Empresas mais constantes, que estão sempre no ranking de dividendos, mas com os fundamentos intactos. Tem que conhecer bastante os negócios”, afirma Merola. “Por exemplo, bancos, transmissão de energia, coisas constantes.”

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