O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo federal estava preocupado com o “ineditismo” (qualidade do que é inédito) do programa Desenrola Brasil, de refinanciamento de dívidas de pessoas físicas. Segundo o ministro, até o momento, foram 7 milhões de brasileiros que conseguiram quitar as dívidas a partir do programa.
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“Todos nós estamos muito preocupados com o ineditismo, nunca tinha sido tentado nada parecido”, declarou o ministro ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante transmissão semanal ao vivo nas redes sociais, denominada de “Conversa com o Presidente”, nesta terça-feira, 21.
“Foi uma ousadia do presidente Lula ter colocado no programa de governo e não se tinha tecnologia, ela foi desenvolvida ao longo do primeiro semestre.” Haddad reforçou que o desconto médio no Desenrola é de 83% e pode chegar a 99% em alguns casos. Segundo ele, do total de dívidas de R$ 100, foram R$ 10 milhões canceladas.
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“Tudo somado, 7 milhões de brasileiros”, calculou. “O potencial do programa, teoricamente, podemos chegar a R$ 30 bilhões.” “A grande vantagem é que quando aceita pagar dívida, o nome fica limpo”, comentou o ministro. Em relação à nova fase do programa, Haddad afirmou que, pela dívida ser maior e desconto grande, o valor descontado em reais será muito maior.
Lula afirmou que o governo quer que os bancos permitam que os brasileiros tenham nas agências “um amigo para desenrolar a vida dele”. Segundo o chefe do Executivo, além da preocupação com as pessoas, o Desenrola também pensa no desenvolvimento da economia. “Quando todos começam a comprar, as coisas começam a melhorar.”