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- O Ibovespa encerrou o pregão desta terça-feira (13) em alta de 1,05%, aos 98.502,82 pontos, e teve giro financeiro de R$ 25,3 bilhões
- As três ações que mais ganharam preço foram B2W (BTOW3), Magazine Luiza (MGLU3) e Marfrig (MRFG3)
O Ibovespa hoje fechou o dia no azul, apesar da aversão ao risco que prevaleceu no exterior em meio à segunda onda de Covid-19 na Europa, à suspensão dos testes clínicos com vacina da Johnson & Johnson e da falta de avanço sobre o pacote fiscal nos EUA.
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O principal índice da B3 fechou em alta de 1,05%, a 98.502,82 pontos, maior nível desde 16 de setembro. Em outubro, avança 4,12%, cedendo 14,82% no ano.
“A sessão teve poucos ‘drivers’, com o mercado à espera dos balanços locais a partir desta quinta-feira. A ausência de novos ruídos políticos contribuiu para que o Ibovespa fosse atrás dos ganhos de ontem em Nova York, buscando os 99 mil na máxima, mesmo sem a ajuda das ações de bancos na maior parte do dia, que continuam a segurar o índice”, diz Jefferson Laatus, estrategista-chefe do Grupo Laatus.
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As três maiores altas do dia foram B2W (BTOW3), Magazine Luiza (MGLU3) e Marfrig (MRFG3). Confira o que influenciou o desempenho desses papéis.
B2W (BTOW3): +6,73%
Magazine Luiza (MGLU3): +5,96%
As ações das varejistas brilharam nesta terça-feira, com destaque para B2W e Magazine Luiza, acompanhando a escalada de seus pares no exterior e boas perspectivas para vendas no mercado local.
Segundo operadores, além da proximidade da divulgação de resultados do terceiro trimestre, a proximidade de datas especiais como Black Friday e das compras de final de ano anima os investidores.
Maior alta do dia, B2W registrou avanço de 6,73%. Prestes a passar por mais um desdobramento de ações, Magazine Luiza ON rompeu hoje a máxima histórica, encerrando a sessão a R$ 104, em alta de 5,96%. A máxima anterior era de 1º de setembro deste ano, quando o papel fechou valendo R$ 95,33.
A ação da varejista vem rompendo máximas históricas nos últimos meses diante da aceleração do varejo digital no Brasil em meio à pandemia da covid-19. Com a valorização de hoje, Magazine vale R$ 168,9 bilhões. É mais do que o valor do Banco do Brasil (R$ 88,971 bilhões) e o do Santander Brasil (R$ 118,807 bilhões), e um valor relativamente próximo ao do Bradesco (R$ 177,5 bilhões).
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“Muitos estrangeiros estão aumentando posição em Magazine Luiza e isso tem elevado a procura no setor como um todo. Além disso, a Amazon performou bem ontem em Nova York e isso costuma impulsionar o Magalu”, apontou Luis Sales, analista da Guide Investimentos. Ontem, os setores de e-commerce e tecnologia fecharam em forte alta nos Estados Unidos.
Marfrig (MRFG3): +4,72%
As ações do setor de frigoríficos subiram em bloco, corrigindo perdas recentes. Elas foram beneficiadas pela alta do dólar na sessão.
Marfrig deve a terceira maior alta do dia; BRF, Minerva e JBS também fecharam o pregão no azul.
*Com Estadão Conteúdo
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